A pandemia do novo coronavírus trouxe diversas mudanças na educação. A sala de casa virou sala de aula, a lousa se transformou na tela do computador ou celular e, mesmo com o distanciamento, professores e alunos passaram a se adaptar e encarar uma nova realidade educacional juntos.
Como alternativa para manter o ano letivo e continuar a formação superior, as instituições ligadas ao Ser Educacional adotaram o regime de ensino remoto. Após o período de aulas práticas presenciais e recesso, mais uma vez, os casos de covid-19 aumentaram no Brasil, logo, docentes e graduandos retornam ao ensino remoto neste início de semestre.
“As coisas foram organizadas, planejadas. O segundo semestre já mostra um pouco disso. A gente já veio trabalhando, em relação às novas metodologias, que podem ser utilizadas no sistema remoto, assim como, a adaptação e treinamento dos professores. Para 2021, estamos chegando com o Projeto Ubíqua que vai proporcionar uma educação mais dinâmica e colaborativa. Dentro dessa iniciativa, teremos o Notável Mestre que contará com docentes convidados e de referência no mercado”, explica a Diretora Acadêmica do Grupo Ser Educacional Simone Bérgamo.
Para quem está iniciando neste processo de aulas remotas, Bérgamo pontua algumas dicas. Entre elas estão o comprometimento e o lugar escolhido para o acompanhamento das aulas. “Diferente do EAD, as aulas remotas são realizadas em horário síncrono, ou seja, o professor estará no mesmo momento que o aluno on-line. Para que a rotina acadêmica siga a mesma, o graduando precisa escolher um lugar mais cômodo com todo material que ele precisa. É importante também escolher uma boa iluminação, sentar corretamente, ajustar esses pontos e criar uma rotina é essencial para esse período de adaptação”, salienta.
Organização e foco
“O ideal é que os alunos mantenham os horários certos e, principalmente, que evitem sair no momento da aula para executar outras atividades como ver filmes, ir à sala comer e voltar correndo. É necessário saber que, mesmo no formato remoto, estão em uma sala de aula e que nesse espaço é o momento de aprendizagem e que não se deve perder a concentração”, reforça a diretora.
A família também faz parte do processo
Neste período de pandemia, muitos membros da família estão exercendo as atividades laborais e educacionais em casa, logo, é importante que eles também façam parte do processo de êxito desse período de readaptação. “A questão principal é que a família perceba que ele [aluno] está assistindo aula. Quando se percebe o contrário, que o estudante está ali, mas com o computador ou tablet exibindo um filme ou jogando vídeo-game enquanto ocorrem as aulas, as pessoas não vão respeitar esse espaço, visto que, ele mesmo não está respeitando. Assim, o ideal, nos momentos de aula é que o discente mostre que ele precisa se concentrar e combinar um horário para ‘se desligar’, a família vai apoiar, vai ajudar e estimular”, ressalta.
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