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Você pisa no chão da forma correta?

Profissional de Educação Física explica os tipos de pisadas disfuncionais e o que fazer para melhorar
Assessoria de Comunicação Por: 28/12/2023 - 14:12

Por Giovanna Pordeus 

A pisada de uma pessoa pode dizer bastante a respeito da sua postura corporal e de como se movimenta no dia a dia. É preciso ter cuidado com a forma que pisa no chão e a intensidade da força que se coloca nesta ação, pois as consequências da falta de cuidado e atenção impactam diretamente no equilíbrio do corpo e podem causar problemas de saúde que resultam em dores articulares e musculares, diminuindo a qualidade de vida.
 
O simples ato de andar e a realização de atividades físicas, como correr ou fazer musculação, exigem cautela ao serem executadas. “Podemos encontrar três tipos comuns de pisadas: neutra (considerada a ideal), pronada e supinada. Essas duas últimas são chamadas de disfuncionais. A pronada ocorre quando, ao andar, a maior parte do peso corporal vai para a lateral interna do pé, fazendo com que a pessoa pise ‘para dentro’. No caso da supinada, a pessoa tende a apoiar primeiro a lateral externa dos pés no chão e, consequentemente, pisa ‘para fora’”, informa Gleidson de Paula, professor do curso de Educação Física da UNINASSAU Petrolina.
 
“Além delas, há a pisada abduzida, na qual o formato dos pés é curvado para fora, e a aduzida, cujo formato é para dentro. A prevalência delas é maior em crianças. Geralmente, o adulto com uma dessas disfunções as desenvolveu por algum trauma na região ou alguma deficiência”, explica Gleidson. De acordo com o professor, todas essas pisadas fazem com que a carga aplicada nos pés seja distribuída de maneira desequilibrada, ocasionando uma sobrecarga da força pelos joelhos, quadril e coluna vertebral.
 
Gleidson adiciona que, após o diagnóstico com ortopedista e/ou fisioterapeuta especializado, é possível evitar o desenvolvimento da pisada disfuncional e até melhorá-la. “É preciso adotar práticas que promovam o fortalecimento adequado dos músculos que estabilizam as articulações dos pés, tornozelos, pernas e core. Tratamentos com liberação miofascial e exercícios que trabalhem o equilíbrio, a flexibilidade e mobilidade de todo este complexo podem ajudar a prevenir tensões e desequilíbrios, proporcionando, assim, melhor atuação nos movimentos”.

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