Clicky

Selecione a cidade
0800 281 9999

Notícias › Educação


Violência contra Mulher: uma questão de saúde pública 

Física, emocional, social, sexual são exemplos de abusos sofridos por mulheres
Assessoria de Comunicação Por: Gabriella Moura 04/05/2020 - 15:45 - Atualizado em: 05/05/2020 - 15:47
Na próxima quarta-feira (06), às 19h, a Faculdade UNINASSAU Petrolina promove live sobre “Violência Doméstica na quarentena: um olhar do Direito e da Psicologia”, no perfil @uninassau.pe. A iniciativa visa ampliar a discussão sobre um cenário antigo e preocupante no país e que vem se intensificando durante o isolamento social.
 
O tema será abordado pela professora, advogada e presidente da Comissão da Mulher da OAB Petrolina, Ariana Andrade, e a professora e psicóloga, Layane Souza. Dados de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, aponta que 41% dos casos o agressor é esposo, namorado, companheiro e 37% a agressão é realizada por ex-companheiros.
 
 “Há cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, em que as notificações dobraram nesse período de isolamento. A situação é preocupante e precisamos ampliar a divulgação dos canais para denunciar, além de entender as implicações jurídicas para a violência doméstica contra mulher”, destaca Ariana.
 
Layane destaca que a violência contra a mulher é tratada como uma questão de saúde pública, como aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). “As consequências desse abuso são tão profundas e vão além do que a gente imagina, pois afetam diretamente a saúde mental e qualidade de vida. Observamos nos consultórios de psicologia a configuração de quadros de depressão, ansiedade, transtorno pós-traumático, suicídio, transtornos alimentares”, explica a psicóloga.
 
A violência doméstica engloba diferentes tipos de abuso, tais como: violência física, violência emocional, violência social, violência sexual, violência financeira e perseguição. Em Petrolina, a denúncia pode ser feita por meio dos telefones da Delegacia da Mulher 3866-6625; Patrulha da Mulher 153, ou ainda pelo 0800 2818187 e também pelo número 180.
 

Comentários