
Por Mark Nascimento
Durante o carnaval, é comum muitas pessoas se fantasiarem para aproveitar a festa com mais alegria. E os pets também entram no clima, acompanhando seus tutores com trajes divertidos. A veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió, Semiramis Castro, oferece dicas sobre como manter os bichinhos em segurança e quais materiais devem ser evitados para não causar desconforto ou riscos à saúde dos animais.
Segundo a profissional, escolher uma fantasia para o pet exige cuidados especiais para garantir conforto, segurança e bem-estar durante a festa. "É importante evitar o excesso de acessórios, especialmente ornamentos que possam ser ingeridos, e considerar o clima e a temperatura no dia da folia. Também é recomendado escolher vestuários simples, feitos com materiais leves e adequados ao comportamento do gato ou cachorro", afirma.
Os tutores devem ficar atentos a sinais de que a fantasia pode estar causando incômodo ou prejudicando a saúde do pet. “Indícios como calor excessivo, dificuldade para respirar, relutância em se movimentar, desidratação, desmaios ou mudanças no comportamento habitual são alertas de algo errado. Ao notar qualquer um desses sintomas, é importante retirar o traje imediatamente para garantir o bem-estar do animal”, destaca a veterinária.
Fantasias com muitos adereços, como plumas, lantejoulas e brilhos, podem parecer atraentes, mas não são seguras. “O principal risco é a ingestão acidental desses itens, causando sufocamento, asfixia ou obstruções. Além disso, esses acessórios costumam causar irritação, desconforto e aumentar o estresse do pet, tornando a experiência traumatizante e até perigosa”, alerta Semiramis Castro.
Para garantir o conforto e a segurança dos bichinhos durante os festejos, escolha fantasias simples e leves, evitando adereços que possam causar estresse. “Certifique-se do tamanho adequado da roupa, considere o clima para evitar calor excessivo e ofereça água fresca. Mantenha o pet em ambientes seguros e o monitore regularmente no intuito de verificar sinais de desconforto ou inquietação”, sugere a professora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió.
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