
por Amanda Azevedo
Com o retorno das aulas, tanto nas escolas, quanto nas universidades, vem também a preocupação a respeito da Varíola dos Macacos e sua crescente disseminação na população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a infecção por este vírus uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional desde o mês passado e o Ministério da Saúde do Brasil também chegou a classificar a doença com nível máximo de emergência no território nacional, mostrando, assim, a necessidade de permanecer alerta com essa doença.
Primeiro, é importante entender que a doença tem uma frequência menor comparado ao que aconteceu com o coronavírus, o que a impede de chegar em um patamar de pandemia. “Diferente do coronavírus, essa varíola possui meios de transmissão mais difíceis e há uma maior facilidade na identificação das pessoas sintomáticas infectadas. Ainda assim, é provável que o vírus apareça em diversas regiões do mundo, como já vem acontecendo”, explica o professor do curso de Biomedicina da UNINASSAU Salvador, Gabriel Queiroz.
Com mais de 2000 casos confirmados no Brasil e a rápida expansão do vírus, é essencial que a população fique alerta e busque se proteger. “A transmissão acontece pelo contato com pessoas ou animais infectados ou objetos utilizados por estes. Também pode ocorrer por meio das secreções respiratórias e outras secreções. As gestantes também podem transmitir a doença para o bebê”, ressalta Gabriel.
Ele explica como as pessoas devem se comportar nessa volta às aulas em relação à doença. “Devemos manter as estratégias de prevenção e higiene pessoal já utilizadas com mais frequência desde a pandemia pelo novo Coronavírus, como o uso das máscaras e álcool em gel. Também é importante que as instituições fiquem atentas aos próximos desdobramentos e sigam as condutas indicadas por especialistas”, conclui.
O uso das máscaras continua sendo essencial e indispensável nesse período, pois o contágio também pode se dar pelas gotículas das vias respiratórias. Além da higiene adequada das mãos, as pessoas devem evitar aglomerações e locais fechados, contato físico e compartilhamento de objetos. É importante também seguir os protocolos do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
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