A Faculdade UNINASSAU Fortaleza sediou, na manhã desta quarta-feira (14 de março), o IV Bipomarço, evento em alusão ao Dia Mundial do Transtorno Bipolar, celebrado em 30 de março. A programação abordou o tema “Transtorno Bipolar e Suicídio” e contou com a participação de mais de 200 estudantes da Instituição de Ensino Superior (IES).
A iniciativa do evento foi do Grupo de Estudos em Transtornos Afetivos (GETA), da Universidade Federal do Ceará (UFC), que durante o mês de março promove eventos em diversos locais com o intuito de disseminar a temática e promover reflexões acerca do transtorno bipolar. Como convidados, a programação trouxe a doutora em Saúde Coletiva, Ivone Veríssimo e o também doutor Edson Aragão.
Para se ter ideia sobre a importância do tema, dados da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar revelam que entre 30% e 50% dos brasileiros portadores da doença tentam suicídio, sendo então o transtorno mental que mais causa morte por suicídio. Durante a palestra, os ministrantes explanaram sobre as conceituações do transtorno e sintomas da doença. Entre os exemplos: sono excessivo, tristeza profunda, apatia, fadiga, episódios de delírio e outros.
Além disso, Ivone ressaltou os principais fatores de risco para tentativas de suicídio. Entre as características, a doutora destacou que o “abandono da família é um dos maiores fatores desencadeadores do suicídio”. Também fazem parte deste grupo de risco, o histórico familiar, depressão, transtorno de ansiedade, abuso de álcool e drogas, entre outros.
Os palestrantes também abordaram na programação a abordagem em uma pessoa com transtorno bipolar e risco de suicídio. Os profissionais ressaltaram algumas questões úteis como o processo de escuta, que é o passo mais importante para a comunicação, além de expressar respeito pelas opiniões e valores das pessoas.
De acordo com a estudante do 9º período do curso de Psicologia da UNINASSAU Fortaleza e também coordenadora do evento, Estefania Dias, o maior objetivo é divulgar a temática em diversos pontos da cidade. “Nós buscamos a conscientização acerca do tema, bem como diminuir o estigma social e o preconceito com as pessoas que sofrem do transtorno”, disse a estudante. As atividades em alusão ao Dia Mundial do Transtorno Bipolar seguem até o dia 29 de março.
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