O Dia do Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil será na próxima sexta-feira (18) e pensando nisso, a Faculdade UNINASSAU Vitória da Conquista, o 92º Batalhão da Polícia Militar e o Conselho Tutelar da cidade estarão juntos em uma ação contra esse tipo de violência. A atividade acontecerá na quadra do Colégio Municipal Maria Leal, na região do Capinal em Vitória da Conquista, das 14h às 17h, e tem como objetivo fazer com que os alunos se sintam seguros para relatarem qualquer tipo de abuso sofrido por eles, no passado ou no presente.
Durante a ação, os estudantes do curso de Fisioterapia e enfermagem irão aferir a pressão arterial dos participantes do evento, já os discentes do curso de Psicologia aplicarão um questionário para saber o conhecimento e posicionamento dos pais sobre o assunto. A programação contará também com oficina de pintura e apresentação musical, além de uma palestra ministrada pela coordenadora da clínica de Psicologia e uma das organizadoras da atividade, prof. Jaqueline Trindade. O evento faz parte de uma série de atividades encabeçadas pela UNINASSAU, como uma mesa-redonda para debater sobre o tema, realizada no dia 14 de abril no auditório da Faculdade, e visita dos alunos da Instituição para relatório sobre a realidade local, no último dia 26.
Para a coordenadora do curso de Fisioterapia da UNINASSAU e também responsável pela ação, Anita Silva, ajudar crianças que sofrem qualquer tipo de violência é um dever da Faculdade. "Nós como instituição de ensino, temos o compromisso de nos engajarmos socialmente, principalmente quando se trata de um tema tão triste e delicado como esse", observa.
Ainda segundo a professora, a união entre a Instituição e os diversos órgãos é fundamental para fazer o evento acontecer. "Agradecemos o convite feito pelo 92° comando da Polícia Militar (CIPM- Área Rural de Vitória da Conquista) que encabeçou os eventos e alavancou a ideia. A união entre a UNINASSAU, através dos seus docentes e discentes, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar, CRAS e CREAS Rural e Defensoria Pública é fundamental na tentativa de mudar essa realidade e acabar com o medo que essas crianças têm de revelar os abusos sofridos", afirma.
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