A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, por meio dos cursos de Direito, Gastronomia e Arquitetura e Urbanismo, foi parceira do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e do Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR) no casamento coletivo para 157 casais homoafetivos e héteros. A cerimônia aconteceu na última sexta-feira (24), na sede do CAERR, no bairro Clima Bom.
A parceria surgiu através do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Instituição de ensino, que, no mesmo dia, trabalhou junto ao TJAL e CAERR no mutirão para a mudança de nome e gênero de pessoas trans. “O casamento coletivo foi um momento emocionante e contou com a colaboração da UNINASSAU na decoração do evento e na confecção dos bolos de casamento para os noivos”, explicou o coordenador do NPJ, Vitor Montenegro.
A coordenadora de Arquitetura e Urbanismo da UNINASSAU Maceió, Adriana Sales Cordeiro, afirma que o curso tem um compromisso com a diversidade, buscando sempre incluir todas as bandeiras e demandas sociais. “Para nós, é muito importante apoiar eventos que promovam a igualdade social e que contribuam de forma positiva para a luta de minorias. Para a decoração, tivemos a parceria da decoradora Gabriela Dias e o objetivo final foi alcançado, possibilitando belos registros e a geração de memórias afetivas para esses casais”, disse.
O curso de Gastronomia da UNINASSAU, por meio da parceria com o chef Allan Lopes e do Projeto Cozinha Experimental, que foi idealizado e desenvolvido por egressos do curso, abrilhantou a cerimônia com a entrega de dois bolos de casamento produzidos nas cozinhas da Instituição. “Estar participando de um evento como esse é muito importante, pois faz parte do desenvolvimento social do profissional de Gastronomia e do seu compromisso com a sociedade. Hoje, celebramos o amor, que é algo que harmoniza muito bem com a Gastronomia”, destacou a coordenadora de Gastronomia do Centro Universitário, Isabela Barbosa.
A celebração, que foi conduzida pela juíza Emanuela Porangaba, é uma iniciativa do programa Justiça Itinerante, do TJAL. "Esta é uma pauta constante e de extrema importância no Poder Judiciário, pois dá efetividade aos direitos fundamentais e de dignidade da pessoa. Chega de discriminação, de desigualdade e de achar que são menos cidadãos. Essa é a celebração da igualdade e do amor", afirmou a magistrada.
Comentários