A Faculdade UNINASSAU Belém, por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), organizou uma programação especial, na última quinta-feira (25), pensando no combate à violência contra a mulher. O público recebeu orientação e atendimento jurídico, participou de rodas de conversas sobre rede de atendimento à mulher, garantiram acolhimento psicológico, além de emissão de carteira de identidade. A programação foi presencial e gratuita.
A ação entrou para o calendário de Responsabilidade Social da UNINASSAU. A iniciativa teve apoio de acadêmicos dos últimos semestres do curso de Direito e docentes da Instituição de Ensino Superior (IES).
Dentro do NPJ, pela manhã, houve atendimento na área cível para tratar sobre divórcios, guarda e pensão alimentícia. Na área previdenciária, foram recebidos os casos de pensão por morte, auxílios e benefício de proteção continuada (BPC). Já nos atendimentos voltados ao direito do consumidor, foram recebidos os visitantes com superendividamento. Houve, ainda, a distribuição de fichas para a emissão da carteira de identidade e escuta psicológica, com a prof. Luciana Vieira e mais duas psicólogas convidadas.
Pela tarde, a programação continuou com a emissão da carteira de identidade, presencialmente no NPJ, e a realização de palestras on-line. A primeira foi sobre "Políticas Públicas de Atenção à Mulher Vítima de Violência e a atuação da Assembleia Legislativa do Pará", com a deputada estadual Marinor Brito. O evento seguiu com a palestra sobre "Desamparo aprendido e a violência contra a mulher", com a docente da UNINASSAU, Luciana Vieira. Teve, também, a conversa sobre "A Lei 14164/21 - a atuação da Polícia Militar no combate à violência contra a mulher", com a Tenente Coronel Simone Franceska, e finalizou com a mesa redonda sobre a "Atuação da Delegacia da Mulher e a rede de atendimento às vítimas", com a Delegada Adriana Norat.
Segundo a coordenadora do curso de Direito da UNINASSAU Belém, Bárbara Feio, a programação foi pensada para ser mais uma rede de apoio. "Esse evento, para além da retomada dos atendimentos do nosso NPJ, foi projetado para garantir assistência em todas as possíveis violências que essa mulher possa ter sofrido. Financeira, simbólica, física, emocional e a patrimonial. Queremos ser esse canal para orientações, alertas e de atendimentos para que a mulher tenha um amparo jurídico para tomada de ações", disse a gestora.
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