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A sobrevivência das micro e pequenas à crise

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional
Assessoria de Comunicação Por: 29/04/2020 - 11:40 - Atualizado em: 06/05/2020 - 09:43
O Brasil (quase) parou. Em diversas cidades, estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar as portas, como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus. Uma medida exagerada na visão de muitos, mas avaliada como necessária pelas autoridades, seguindo inclusive exemplos de outros países. Isso somado à orientação de que as pessoas fiquem em casa tem reflexo direto na economia. Tempos difíceis estão à frente e é preciso se preparar para eles, principalmente no caso das micro e pequenas empresas.
 
Nesse momento em que poucas empresas permanecem realmente abertas de forma presencial, as que se viram obrigadas a fechar podem lançar mão de outros recursos para manter a atividade e, consequentemente, a entrada de capital. Isso é essencial também para manter toda uma cadeia produtiva ainda em movimento, mesmo com as paralisações. Antes de tudo, o mais importante é manter o máximo de colaboradores possível em home office, trabalhando em casa. Assim, evita-se, além da propagação do coronavírus, prejuízos futuros com o afastamento do funcionário com a doença. É preciso desenvolver um sistema de acompanhamento das demandas de cada um, para manter o ritmo, sempre motivando toda a equipe.
 
Para amenizar os efeitos econômicos da situação atual, é preciso antes de tudo estudar o seu próprio negócio e avaliar as possíveis alternativas. Faça dessa quarentena um período de avaliação, reflexão e possível crescimento. Pergunte-se sempre como é possível melhorar, continuar atuando, com as condições que são impostas – lembre-se: elas são temporárias e exigem um esforço extra. Produtos digitais não serão muito afetados; pelo contrário, esta é até uma oportunidade para divulgá-los ainda mais, aproveitando que as pessoas estão em casa e têm mais tempo de consumir na internet. Por falar em internet, ela será, durante a crise, a principal aliada de todo empreendedor. É possível usar os meios digitais para vender qualquer coisa, podendo ser entregue em casa. Além disso, o marketing digital se torna ainda mais valioso, pois raciona os investimentos e permite um alcance maior.
 
O momento é de reduzir custos – e aqui é importante saber diferenciar os custos dos investimentos. Em meio a toda essa situação preocupante, devemos aproveitar para repensarmos nossos empreendimentos. O que pode funcionar de maneira diferente, mais eficiente, rápida e que atenda o público melhor? A inovação deve ser a meta de todos, pois, com novos modelos de negócio, podemos nos diferenciar e até mesmo ter uma vantagem no futuro. Esse momento pode ser útil para identificar gaps e oportunidades para o empreendimento para, depois, retomar as atividades normais com outra mentalidade. É hora de se preparar para o que a crise do coronavírus ainda trará. Certamente não vai ser fácil, mas com planejamento e determinação, é possível atenuar os efeitos da depressão econômica.

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