
Fundada como "São Salvador da Bahia de Todos os Santos" em 1549 por Tomé de Sousa, governador-geral do Brasil à época, a cidade de Salvador completa, neste domingo (29), 471 anos. Influenciado pela cultura africana, o município é um dos mais antigos da América e foi uma das primeiras regiões a ser planejada no mundo, ainda no período do Renascimento.
A capital da Bahia é repleta de histórias, pontos turísticos cheios de beleza, uma gastronomia marcante e ritmos acelerados. Para comemorar esta data tão importante, selecionamos alguns dos seus principais pontos turísticos que contam a história do lugar.
Pelourinho

Centro de Salvador durante o período da colônia portuguesa, era o local onde os escravos eram punidos publicamente. Desde 1985 é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade e tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Pelourinho conta com diversos casarões e igrejas antigas, como a do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica.
Elevador Lacerda

Cartão-postal da cidade de Salvador, o Elevador Lacerda tem 72 metros e duas torres. O projeto foi idealizado pelo baiano Antônio de Lacerda em 1869. Antes, o objetivo não era apenas ligar as partes baixa e alta da capital, mas também de agilizar o transporte para o sul, sentido em que a cidade crescia. Em 2006 o espaço foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Igreja Basílica de Nosso Senhor do Bonfim

Construída em 1772, é a igreja mais popular da Bahia. Localizada na Praça do Senhor do Bonfim, Cidade Baixa, atrai milhares de fiéis e turistas. O templo foi erguido no estilo neoclássico e é coberta por azulejos portugueses do século 19 em sua fachada. Além disso, também do lado de fora, os portões são repletos de fitinhas do Senhor do Bonfim, símbolos da fé baiana.
Farol da Barra

Situado no bairro da Barra, orla da cidade, é um dos cartões-postais mais conhecidos da cidade. O Forte de Santo Antônio da Barra foi construído em 1534 e conta com o Museu Náutico da Bahia dentro de suas instalações. O Forte ganhou esse nome pois, antes de virar um museu, foi habitado por três famílias que trabalhavam no local e eram devotos de Santo Antônio.
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