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Psicóloga explica como reduzir a ansiedade na volta às aulas

O momento pode ser encarado, por crianças e adolescentes, como um fator de estresse
Assessoria de Comunicação Por: 29/07/2024 - 13:29 - Atualizado em: 29/07/2024 - 13:33
Por Renato Araújo
 
Com o fim das férias escolares, muitas crianças e adolescentes vão sentir a diferença ao retomar a rotina das aulas. Ficar até a madrugada jogando video games, não ter hora certa para acordar e ter tempo livre de sobra são fatores que podem dificultar o retorno à escola. 
 
A psicóloga Emanuelle Pereira, especialista no público infanto-juvenil e docente do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande, destaca que, nesse caso, a ansiedade é considerada normal em virtude de uma preocupação por algo incerto. “Na infância, as emoções são recorrentes e comuns, fazendo parte do desenvolvimento. A ansiedade se manifesta com sensações de medo, insegurança e desconforto”. 
 
Emanuelle ainda destaca que o momento da volta às aulas pode ser considerado, pelas crianças e adolescentes, como um fator de estresse, que, se não houver um controle correto, há a possibilidade de gerar picos de ansiedade. “A instituição escolar tem um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, assim como no desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Porém, para alguns alunos, frequentar a sala de aula, estudar, obter rotina e socializar, além de ser algo desafiador, pode ser um gatilho que desencadeia a ansiedade”, destaca. 
 
Apoio emocional
 
Nesse momento, de emoções misturadas, a psicóloga destaca a importância de a criança ter um apoio emocional dos pais. “É preciso educá-los acerca de cada emoção, mostrando a importância delas em nossas vidas e como é importante sentir e acolhê-la. Isso faz com que valide cada uma frente aos desafios”, explica a psicóloga. 
 
Ela também ressalta a importâncias dos pais perceberem sinais de que a criança está ansiosa, como variação de humor, reação negativa sobre ir à escola, baixo rendimento escolar, sudorese, taquicardia, dores de cabeça e outros. “Alguns recursos podem ser utilizados. Enquanto segura a mão do filho, informe que aquela emoção é como uma onda, ela vem e passa. Ela é uma onda muito grande, mas depois vai diminuindo. Ou coloquei uma música que possa relaxar e o ajude a fazer a respiração diafragmática para a intensidade da emoção ser diminuída”. 

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