Diversos países já sentem na economia os efeitos da pandemia do COVID-19, reduzindo a expectativas de crescimento. No Brasil, o vírus chegou e promete resultados negativos a curto e longo prazo no bolso do trabalhador. Segundo o economista e professor da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, Daniel Campelo, o primeiro impacto após a volta à normalidade deve ser o aumento no preço de alguns produtos.
"Após o surto de coronavírus, a expectativa é uma volta à normalidade em um médio e longo prazo e que as empresas voltem a contratar. Devemos esperar um relativo aumento de preços de alguns produtos de primeira necessidade, já que a demanda está reprimida por conta do confinamento", afirma o professor.
Ainda segundo ele, alguns setores da indústria deverão ter baixar os preço dos produtos."Em alguns setores, o mercado esfriou devido ao interesse do consumidor. Portanto, devemos esperar uma baixa nos valores de eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo", declara. Para Daniel, a recessão economica deve se estender até o próximo ano. "Devemos ter uma expectativa de que o país volte a crescer apenas em 2021 ou 2022, com um ajuste natural do mercado e incentivos do governo", completa.
O professor afirma que para as empresas não falirem, a palavra chave é inovação. "Para se adaptar a essa situação, os empreendedores devem fazer algo diferente, ou seja, inovar dentro do próprio negócio. Outra coisa importante é entrar em um acordo visando manter os funcionários e buscar alternativas com eles para viabilizar as operações", frisou.
"A pandemia veio para comprometer o sistema como um todo, mas as empresas que conseguirem se manter vivas no mercado, com certeza, irão conseguir se reestruturar, já que poderão contar também com os clientes dos concorrentes que ficaram a disposição", finaliza.
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