Por Letícia Porat
Estudantes do curso de Ciência da Computação da Uninassau Rio de Janeiro se destacam na inovação tecnológica com o desenvolvimento de um drone sustentável equipado com uma pipa. Esse protótipo tem como objetivo monitorar aspectos meteorológicos no bairro do Flamengo, com foco especial nos céus próximos à instituição.
O projeto, denominado Bat-Uninassau Rio, surgiu por uma proposta de trabalho para os acadêmicos do 8º período e visa o monitoramento preciso de variáveis como temperatura, umidade, velocidade do vento e outros dados relevantes. As informações são instantaneamente transmitidas para um aplicativo de celular concebido pelos alunos Thiago Menezes e Matheus Parreira. O sistema empregado na invenção incorpora o uso do Arduino, uma plataforma versátil que permite soluções abrangentes em relação aos conceitos da Internet das Coisas (IoT) e computação ubíqua, simplificando a observância abrangente do local. Essa operação é direcionada para a vigilância de segurança e análise climática do campus.
O coordenador do curso de Ciência da Computação, Miguel Carvalho, expressou satisfação com o projeto, que já passou por testes em duas ocasiões. “Estes testes permitiram aos estudantes antecipar eventos climáticos, como chuvas, em diferentes situações. O projeto possui potencial transformador da instituição ao utilizar a tecnologia para beneficiar a comunidade ao redor”, afirma.
Thiago Menezes, um dos envolvidos, comentou sobre o desejo de realizar maiores análises na praia do Flamengo, conhecida por seus ventos intensos, visando incluir recursos adicionais para obter dados mais extensos. “Além de verificar o clima, vemos o Bat-Uninassau como uma ferramenta para promover a segurança em diferentes cenários. A computação ubíqua, envolvendo dispositivos e sensores interagindo continuamente com o ambiente, é fundamental para essa abordagem. Podemos usar essa iniciativa para monitorar áreas propensas a desastres naturais, fornecendo alertas em tempo real e facilitando operações de resgate”, destaca.
Matheus Parreira ressaltou que uma implementação refinada dessa solução pode ter impacto significativo, inclusive em regiões passíveis de deslizamentos de terra, auxiliando no acionamento eficiente de sirenes de alerta. "Percebemos que a pipa pode sobrevoar o campus devido aos ventos próximos à praia, permitindo a captura de imagens e dados. Criamos o primeiro protótipo com Arduino e sensores com base nessa percepção”, ressalta. Essa integração entre a simplicidade de um objeto que faz parte da memória de muitas pessoas desde a infância, combinada com a tecnologia, revela o avanço da inteligência tecnológica incentivada pela Faculdade.
Uma vez concluído, os envolvidos pretendem promover oficinas com o intuito de disseminar o conhecimento à comunidade e facilitar a instalação de pequenas estações de monitoramento em diversos locais do Rio de Janeiro.
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