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Pesquisa aponta aumento da prática de atividade física no Brasil

Professor pontua que ainda há muito a ser feito no combate ao sedentarismo
Assessoria de Comunicação Por: Gabriella Moura 27/04/2020 - 12:58 - Atualizado em: 29/04/2020 - 13:00
Os dados do estudo sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) Brasil 2019, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde (MS), apontam um aumento de 29% no número de brasileiros que praticam atividade física de forma regular.
 
Aqueles que mantêm, por semana, mais de 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa são considerados praticantes regulares. O professor e mestre em Educação Física da UNINASSAU Petrolina, Geovani Alves dos Santos, pontua que o aumento é resultado de uma rede complexa de fatores.
 
“A implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, em 2009, foi o primeiro passo para que a área da Educação Física obtivesse um maior prestígio no âmbito da saúde nacional, com a criação de programas como os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) e o Programa Academia da Saúde (PAS). São pontos positivos para uma maior conscientização da população quanto à necessidade do movimento corporal”, destaca Geovani.
 
O mestre em Educação Física frisa que a curva crescente do nível de atividade física está relacionada à maior expectativa de vida e redução do risco de morte por todas as causas. “O exercício físico pode ser considerado uma poli-pílula, que demonstra benefícios para tratamento ou controle de diversas doenças, apresentando não só modificações orgânicas importantes, mas também benefícios à saúde mental”, explica.
 
A pesquisa informa que o número de adultos ativos passou de 30,3% em 2009 para 39,0% em 2019, cenário diferente quando analisadas as pessoas com mais de 65 anos. “É um dado preocupante. No processo de envelhecimento, as mudanças orgânicas tendem a quadros de fragilidade, dependência funcional e, consequentemente, interfere na saúde mental. O exercício físico é essencial para minimizar/controlar esses fatores”, ressalta Geovani. “Estamos avançando no combate ao sedentarismo, no entanto, ainda a passos curtos”, completou.

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