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Páscoa: Como aproveitar sem exageros na alimentação?

Nutricionista explica como aproveitar a data comemorativa sem prejudicar a saúde
Assessoria de Comunicação Por: 07/04/2022 - 14:49 - Atualizado em: 13/04/2022 - 11:13
Por João Milton
 
Com a chegada do mês de abril, já é possível encontrar ovos de chocolate sendo vendidos nos mercados. A Páscoa é o período no qual as pessoas consomem de forma exagerada vários derivados do cacau, fruto responsável pela produção do doce mais adorado pelos brasileiros.
 
O chocolate é muito saboroso, mas deve ser ingerido com cautela. De acordo com André Nascimento, nutricionista e professor do curso de Nutrição da UNINASSAU Recife, a grande quantidade pode trazer problemas à saúde do indivíduo. “O consumo exagerado de doces prejudica os níveis de glicose. Além disso, pode danificar os níveis de insulina, sendo um fator de risco para o desenvolvimento da diabetes. Para aproveitar as delícias que a Páscoa oferece, existe uma condição: consumir o doce de forma equilibrada, não durante o dia inteiro”, conclui.
 
Porém, o chocolate não é o único produto procurado nessa época do ano. Nesse período, também há o destaque para os peixes que são preparados para a ceia. Apesar de serem muito tradicionais, os cuidados com outros alimentos da refeição são essenciais. “O consumo de gorduras saturadas, presentes principalmente em alimentos com leite de coco, podem aumentar os níveis de colesterol. Também é preciso ficar atento às comidas empanadas, como peixe ou bacalhau à Gomes de Sá, devido à alta quantidade de gordura no preparo. Isso pode causar, por exemplo, uma alteração da função intestinal", afirma o professor André.
 
Existem formas de aproveitar uma das épocas mais importantes no Brasil de maneira saudável e deliciosa. Algumas opções são o consumo de peixes grelhados ou ao molho de tomate, saladas de bacalhau e chocolates com teores de cacau 70%, pois os nutrientes desse fruto beneficiam a saúde cardiovascular e ajudam no combate ao câncer de intestino. Sua versão amarga também pode reduzir os danos cerebrais resultantes de um acidente vascular e, inclusive, prevenir a hipertensão na gravidez.
 
 

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