Parnamirim, no Rio Grande do Norte, é um desses locais carregados de história e beleza. Localizado a menos de 21 km de Natal, a cidade comemora sua emancipação dia 17 de dezembro. Há 60 anos, Parnamirim deixava de pertencer à capital potiguar e ia à busca de seus próprios caminhos.
Segunda cidade do RN em quesito de qualidade de vida e infraestrutura, Parnamirim leva nome indígena. O termo significa “Pequeno Rio Veloz” e vem do Tupi-Guarani Paranã-Mirim. Conheça um pouco sobre os encantos desta cidade:
Base aérea
Antes de muitos aeroportos de ponta no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1939 e 1944, o município abrigou a base aérea Parnamirim Field, que pela posição estratégica, servia de ponto de partida para aeronaves norte-americanas, que seguiam rumo à África. A movimentação de soldados dos Estados Unidos acabou moldando a cultura e o comportamento da população local. As pessoas começaram a mascar chicletes, beber Coca-Cola e usar jeans, por exemplo, tudo coisas trazidas pelos norte-americanos.
Lançamento de foguetes
É em Parnamirim também que fica o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, uma base da Força Aérea Brasileira para lançamento de foguetes. Fundada em 1965, esta é considerada a primeira base do tipo na América do Sul.
Dá para olhar as estrelas
Outra curiosidade envolvendo os céus Parnamirinense é que em 2008 foi inaugurado um Planetário no Parque Aluízio Alves. O espaço leva o mesmo nome do parque e é um dos únicos do Nordeste que usa tecnologia brasileira. Em uma sala semelhante a uma cúpula, os visitantes contam com 53 cadeiras que ficam ao redor de um semi globo, onde são projetadas imagens do Sistema Solar. O espaço é aberto para visitações e realiza cursos e palestras sobre astronomia.
Maior cajueiro do mundo
A praia de Piranji do é ponto turístico popular em Parnamirim. É nela que os turistas podem conhecer um dos maiores cajueiros do mundo. A árvore ocupa uma área de 8 500 m², com perímetro de aproximadamente 500 metros. Na época de safra, a fruteira produz de 70 a 80 mil cajus! Diz a história local que um pescador teria plantado o cajueiro em 1888. O homem se chamava Luís Inácio de Oliveira, e morreu aos 93 anos, embaixo das sombras do pé de cajú. Em 1994 o cajueiro foi registrado no Guiness Book, o livro dos recordes, como maior do mundo. A explicação para o crescimento foram do comum é por conta dos galhos que crescem para os lados, ao invés de para cima. Por conta do peso, os galhos acabam se arrastando pelo chão, criando raízes e dando origem a outros troncos. A árvore tem 70 vezes o tamanho de um cajueiro normal.
Comentários