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Pandemia e fisioterapia: como fazer para continuar o tratamento

Fisioterapeuta explica como funciona a teleconsulta e como ela tem ajudado aqueles que não podem parar os tratamentos
Assessoria de Comunicação Por: Berg Braga 03/07/2020 - 12:03 - Atualizado em: 06/07/2020 - 22:05
Devido à pandemia do novo coronavírus, a fisioterapia, que tem sua atuação fundamentalmente baseada no toque, precisou se reinventar. Todos os profissionais fisioterapeutas das diversas áreas necessitaram se adaptar para manter a atenção e assistência na preservação da saúde e bem-estar dos seus pacientes. Isso tudo sem deixar de considerar e respeitar as recomendações, como o isolamento e o distanciamento social. Dessa forma, os atendimentos presenciais foram restritos aos casos apenas onde a fisioterapia seja essencial à manutenção da vida do paciente.
 
Mas, como os demais pacientes, em especial que precisam dos procedimentos de fisioterapia para uma melhor qualidade de vida, podem fazer? O fisioterapeuta, pós-graduado em fisioterapia aquática e professor do curso de Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Erton Lacerda, explica que, para auxiliar a assistência fisioterapêutica neste momento, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), em caráter emergencial, autorizou as teleconsultas para a realização dos tratamentos.
 
Segundo o Crefito, esse tipo de atendimento consiste na consulta clínica registrada e realizada pelo fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional à distância, sendo essa realizada em tempo real (ao vivo) ou de modo gravado. “Nesse processo, existe uma avaliação completa com relatos, vídeos, fotos do paciente, podemos montar um protocolo visando assistência para quem necessita. A comunicação entre fisioterapeuta e paciente é facilitada por meio de vários recursos tecnológicos facilmente disponíveis hoje em dia, dando a oportunidade para que o tratamento seja conduzido da melhor forma até o retorno dos atendimentos presenciais. Exercícios guiados preferencialmente por vídeos, fotos ou cartilhas de orientações, ajudam no controle e alívio dos sintomas existentes”, explica Erton.
 
Ainda segundo o fisioterapeuta, a modalidade do teleatendimento e da teleconsulta continuará sendo de grande valia mesmo após o retorno dos atendimentos presenciais, pois, ao alternar atendimentos presenciais com a assistência a distância, tanto os pacientes quanto os profissionais serão menos expostos.
 
“Importante também frisar a necessidade de atenção redobrada quanto às medidas de biossegurança nos ambientes terapêuticos, como a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), procedimentos de desinfecção constante e uso de materiais descartáveis”, conclui o profissional.
 

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