Por Rafael Lopes.
Abordar a cultura do surdo e destacar as práticas de empoderamento dos portadores de deficiência auditiva foram os objetivos da palestra virtual realizada, na última segunda-feira (27), pela UNINASSAU Salvador – Centro Universitário Maurício de Nassau.
O bate-papo remoto apresentou os obstáculos que limitam os surdos na sociedade e as formas de driblá-los. De acordo com a psicóloga, professora e intérprete de libras que ministrou a atividade, Liane Leal, a primeira barreira que eles enfrentam é a comunicacional. O trabalho da psicologia é promover essa comunicação com o paciente surdo por meio de sinais.
“Precisamos aprender a como se comunicar com eles nos diversos níveis – seja básico, intermediário ou avançado – de acordo com a necessidade”, ressaltou a professora da instituição.
Durante a apresentação, a palestrante destacou pontos importantes, como a história dos surdos, marcos e avanços em políticas públicas, e como se dá a inserção destes cidadãos no mercado de trabalho.
Os principais marcos destacados são a Lei n° 10.436/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão; a Lei n° 12.319/2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete de libras; e a Lei n° 13.146/2015, na qual o estatuto determina que toda pessoa com deficiência, sem distinção, tem direito à igualdade de oportunidades.
O diálogo contou com a presença de mais de 30 participantes, entre professores, estudantes de psicologia e interessados no assunto, que trocaram informações e conhecimentos sobre a cultura do surdo.
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