Por: Giovanna Pordeus
No dia 6 de abril é celebrado o Dia Mundial da Atividade Física. A data, que foi estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estimula o debate sobre a importância de exercitar-se e promove o autocuidado com o corpo. Praticar exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde, e é capaz de melhorar a qualidade de vida não somente no âmbito corporal, como no imunológico e até psicológico de qualquer pessoa, incluindo as que estão na terceira idade. Este grupo, em especial, tem se cuidado cada vez mais, marcando presença nas mais variadas modalidades de exercício.
A professora do curso de Educação Física da UNINASSAU Petrolina, Denise Melo, afirma que a prática de exercícios físicos para a terceira idade tem como principal objetivo diminuir os comprometimentos não somente físicos, como cognitivos causados pelo envelhecimento. “O idoso tende a perder condicionamento cardiorrespiratório ao longo dos anos, e as atividades físicas frequentes são capazes de contrapor, minimizar e até melhorar os efeitos negativos disso”, explica.
A educadora física alerta, ainda, para outras condições negativas da falta de exercícios físicos, e as consequências geradas por elas, que podem acometer esse grupo, como a osteopenia e a osteoporose, perdas da massa e da densidade mineral ósseas, respectivamente. “Um grande problema ligado à falta de condicionamento físico na terceira idade é o risco de queda, na maioria das vezes causado pela perda de força e de massa muscular – chamada de sarcopenia – e substituição dela por tecido adiposo – gordura”, aponta.
As atividades físicas também podem proporcionar autonomia e independência funcional à pessoa idosa, uma vez que promovem a melhora da capacidade e da qualidade muscular, fatores que influenciam diretamente na força, resistência e potência do corpo. Além de toda a capacidade física, um dos benefícios associados é, também, a diminuição de risco de demência, que em 2019 já atingia mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Praticar esses exercícios também diminui riscos associados a doenças como obesidade, diabetes e hipertensão”, finaliza Denise Melo.
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