
Não restam dúvidas que o ano olímpico inspirou grande parte dos brasileiros. Com os olhos vidrados nas disputas, o público torceu e percebeu que o esporte é, indispensavelmente, uma grande ferramenta de inclusão social. Nas Paralimpíadas, o Brasil deu um show de atuação, encerrando o certame com a melhor campanha de sua história. A delegação brasileira conquistou 72 medalhas, ocupando a oitava colocação no quadro geral. Essa boa fase demonstra que nos esportes não existem barreiras para pessoas com deficiência.
Em Pernambuco, a referência nos esportes inclusivos vem sendo protagonizada pela UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, que realizou, no último sábado (17), mais uma edição das Olimpíadas Especiais. O evento, feito em conjunto com oSpecial Olympics e Lions Clube do Recife, também contou com a parceria da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Estado, Pontes Tur e o grupo HAP Vida.
A programação aconteceu no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, e foi destinada a estudantes e profissionais de Educação Física, Nutrição, Fisioterapia e Fonoaudiologia, além de familiares e instituições que atendem pessoas com deficiência.
Na ação, os deficientes competiram em conjunto com pessoas que não possuem deficiência em modalidades como futebol, natação, atletismo e vôlei de praia. A disputa mista foi elaborada com o objetivo de proporcionar uma maior integração entre os esportes especiais e a sociedade, mostrando que é possível subir em qualquer pódio apesar das dificuldades.
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