Após o crescente número de casos do COVID – 19, presente em todo Brasil, diversos serviços e atendimentos foram cancelados. No entanto, existem algumas exceções, como no caso de atendimentos odontológicos considerados como de emergência, desde que sigam todos os protocolos necessários para evitar a disseminação do vírus. Como alerta o coordenador do curso de Odontologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, Murilo Oliveira.
“Para começar a prevenção, inicialmente, deve-se evitar os atendimentos que não sejam imprescindíveis. Em caso da extrema necessidade, todos os quesitos de paramentação com EPI – Equipamentos de Proteção Individual, como luvas, máscaras, gorros descartáveis e óculos de proteção devem ser obrigatórios e priorizados”, observa o coordenador. Ele ressalta que no caso daqueles pacientes que já apresentam os sintomas de infecção respiratória se faz necessário a utilização das máscaras do tipo específico N95.
Ainda segundo ele, medidas básicas de higiene são fundamentais para evitar doenças. “Todas as orientações informativas aos pacientes e usuários devem ser repassadas de forma educativa e eficaz, evitando, principalmente, o compartilhamento entre escovas dentais, costume errado que ainda encontramos em muitos lugares e responsável pela proliferação de doenças”, alerta.
Murilo deixa claro que, neste momento de pandemia, os profissionais de odontologia devem trabalhar em sintonia, incluindo os auxiliares de saúde bucal, desde o acolhimento e a triagem clínica, até a avaliação dos sintomas e definição dos casos. “É extremamente importante notificar os órgãos e autoridades competentes municipais e estaduais, atentando para os corretos processos de desinfecção, esterilização e limpeza dos instrumentos, equipamentos e ambientes. Dessa forma, os profissionais da saúde bucal darão a sua contribuição essencial para superar esse quadro emergencial”, conclui o professor.
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