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Obesidade infantil: uma epidemia mundial

No mundo, estima-se que cerca de 41 milhões de crianças, menores de cinco anos, sejam obesas ou estejam acima do peso
Por: Katarina Bandeira 01/06/2018 - 18:12
Foto: Freepik
Foto: Freepik

Em 2017, a Organização Mundial de Saúde (OMS), fez um alerta: a obesidade infantil virou uma epidemia que deve ser tratada. Uma pesquisa promovida pela instituição apontou que cerca de 41 milhões de crianças, menores de cinco anos, estão obesas ou acima do peso. O dado assusta e serve para chamar atenção à necessidade de uma mudança nos hábitos infantis, desde a alimentação até as atividades comuns do dia a dia.

Comer, brincar e amamentar

Um documentário brasileiro chamado Muito Além do Peso, já alertava, em 2012, para os malefícios da obesidade infantil, numa época em que 33% das crianças no país pesavam mais do que deveriam. A película mostra a quantidade de gordura e açúcares presentes em alimentos como sucos de caixinha, biscoito, salgadinhos, entre outros, além de alertar para outros hábitos que se tornaram parte do cotidiano das famílias e que, por conta disso, acabam contribuindo para o sobrepeso.

Para saber se uma criança está obesa é preciso calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) que, no caso dos pequenos, é feito de forma diferente dos adultos. Caso a gordura ultrapasse os 15% da média para a idade/altura do pequeno é importante consultar um pediatra. Porém, para evitar que isso ocorra o ideal é que o acompanhamento alimentar seja feito desde a gravidez. A OMS incentiva, principalmente, o aleitamento materno - que deve ser feito de forma exclusiva até os seis meses de vida do bebê e também o consumo de alimentos frescos, não industrializados.

Causa e consequências

Uma dieta desequilibrada, com muito fast food, alimentos industrializados, refrigerantes, doces, unidos a uma rotina sedentária, onde a criança não realiza atividades físicas para queimar as calorias ingeridas, podem fazer com que a criança coma mais do que o recomendado e isso se reflita no seu físico e na sua saúde. Além disso, um histórico familiar de obesidade (genética ou adquirida) e fatores como estresse ou tédio, podem ser agravantes para a condição.

Culturalmente temos tendência a achar que crianças mais gordinhas são mais saudáveis e resistentes à enfermidades. Porém, quando o peso ultrapassa o limite do recomendado as consequências podem acarretar em doenças ou distúrbios como: colesterol alto, hipertensão diabetes tipo 2, problemas ósseos, distúrbios do sono, puberdade precoce, depressão, asma e outras doenças respiratórias, doença cardíaca precoce, baixa autoestima, entre outras.

Consulte um especialista

Crianças também são vítimas de dietas malucas, feitas para engordar ou emagrecer, que surgem como certeiras por terem passado de geração em geração. Uma tia com oito filhos, pode ter todos com metabolismos diferentes, principalmente de outras crianças na mesma idade. Fuja de “dicas” que acrescentem farinha à vitaminas ou sugiram alimentos açucarados para bebês. Apenas especialistas como nutricionistas, pediatras ou endocrinologistas podem realmente atestar a necessidade de complementos alimentares e passar dietas para ajudar no crescimento saudável dos pequenos.

 

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