
Por Camille Nascimento
A obesidade é um dos grandes problemas de saúde no Brasil que vem aumentando com passar do tempo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso em adultos no país passou de 51,1% para 54,1% entre 2010 e 2014. Para conscientizar sobre o problema, o curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU, unidade Belém, em parceria com o Núcleo de Empregabilidade e Carreiras (NEC), irá realizar o Expõe Saúde. O evento acontecerá na próxima segunda-feira (4), a partir das 18h, da unidade Quintino. Para participar, basta doar 1 Kg de alimento não-perecível na entrada do evento.
Cursos da área da saúde como Nutrição, Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia e Educação Física estarão envolvidos na programação interdisciplinar. De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição, Isabelle Oliveira, o principal objetivo é agregar conhecimentos sobre a doença. “O evento vai possibilitar novas abordagens de diferentes ângulos a partir dos conhecimentos de outros cursos”, afirmou a coordenadora.
Segundo a coordenadora, a principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre calorias ingeridas e queimadas pelo organismo, provocado normalmente por uma dieta pouco saudável e falta de atividade física. No entanto, outros fatores podem influenciar neste quadro. “Esta exposição vai trazer ao público a importância da prevenção da obesidade, já que é uma das maiores causas de mortes evitáveis em todo o mundo e, por isso, já é considerada uma doença”, enfatiza.
Tratamento
O tratamento da obesidade inclui a reeducação alimentar, que consiste em consumir alimentos menos calóricos, maior ingestão de alimentos ricos em fibras e respeito aos horários das refeições. Outra medida adotada é o início de atividades físicas para gastar a energia acumulada do organismo na forma de gordura. A atividade física diminui o apetite e melhora a auto-estima. “A prevenção é realizada por meio do estímulo desde cedo para que a criança aprenda a ter uma dieta balanceada e sem excessos. A prática de exercícios também deve ser incentivada”, garante Isabelle Oliveira.
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