O aumento da obesidade infantil se tornou um dos mais sérios desafios à saúde pública. Em 2020, aproximadamente 38,2 milhões de crianças com idade inferior a cinco anos de idade apresentaram algum tipo de sobrepeso ou até mesmo obesidade. A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Natal, Beatriz Luz, explica que a prevenção da obesidade infantil precisa ser de alta prioridade, pois está associada a várias complicações graves e ao alto risco de aparecimento precoce de diabetes e doenças cardíacas, por exemplo.
Para os bebês, a recomendação é a amamentação exclusiva desde o nascimento até os 6 meses de idade. Depois disso, a nutricionista explica que o ideal é investir em um bom hábito alimentar. “Escolher alimentos saudáveis para as crianças é fundamental, porque as preferências alimentares são estabelecidas no início da vida”, ressalta Beatriz.
Optar por alimentos que contenham alto teor de gordura, de açúcar ou sal é um dos principais fatores para a obesidade infantil. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para bebês e crianças é:
- Iniciar a amamentação dentro de uma hora após o nascimento;
- Promover o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida;
- Apresentação de alimentos sólidos e com nível nutricional adequado e seguro aos 6 meses, junto com a amamentação continuada até os dois anos de idade ou mais;
- Limitar o consumo de alimentos com gorduras e açúcares totais para crianças e adolescentes em idade escolar;
- Aumentar o consumo de frutas e vegetais, além de legumes, grãos integrais e nozes;
- E estimular a prática de atividade física regular.
Comentários