
O Dia do Nutricionista é comemorado, no Brasil, no dia 31 de agosto, em alusão a fundação da Associação Brasileira de Nutricionistas, no ano de 1949. Tal fato aconteceu bem antes da regulamentação da profissão no Brasil que foi em 1967. Com o passar dos anos, a profissão vem se reinventando e atravessando mudanças para adequar-se à realidade e necessidade da população.
Ser nutricionista já foi sinônimo de proibir comer, de contar calorias, de fiscalizar refeições. Atualmente, tem-se visto esta profissão com outros olhos, com mais acolhimento e enxergando o paciente como ser humano que sente, que se comporta, que convive em sociedade e também que come, pois o alimento também é parte da cultura. É o que traz a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Caruaru e nutricionista clínica e esportiva, Steffany Pontes.
Segundo a profissional, várias áreas estão em ascensão para o nutricionista e quem deseja seguir esta profissão no futuro deve estar atento para se garantir e se destacar no mercado de trabalho. “A área de tecnologia dos alimentos, por exemplo, vem numa crescente para desenvolvimento de novos produtos e embalagens alimentícias, principalmente com foco em sustentabilidade”, relata.
Pontes ainda afirma que outra área promissora é a geriatria, tendo em vista que a população vem aumentando sua expectativa de vida nos últimos anos, e, aliado aos avanços da medicina, o nutricionista que trabalha com idosos terá bastante campo de trabalho. Além da área de nutrigenética e nutrigenômica, pela qual as prescrições das dietas são realizadas de acordo com a tolerância de cada um, aplicando testes genéticos e cada pessoa apresenta reações diferentes a diferentes tipos de alimentos e dietas.
“Claro que as demais áreas como por exemplo nutrição clínica e produção de alimentos não deixarão de existir, mas abrirão espaço para dividir o mesmo patamar com as novas áreas que emergem na nutrição. Desejamos ainda mais a valorização de todas as áreas como essenciais que atrelam tecnologia, prevenção e saúde para todos os brasileiros”, conclui a nutricionista.
Comentários