
Na manhã da última quarta-feira, 22, o médico Almir Santana, responsável pelo programa IST/AIDS em Sergipe, proferiu uma palestra para os alunos do curso de Enfermagem da UNINASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau Aracaju. A atividade destacou o papel do enfermeiro no enfrentamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), principalmente na área educativa, orientando as pessoas e dando início ao tratamento do paciente, como determina o Ministério da Saúde.
O evento foi apresentado pela professora do curso de Enfermagem da UNINASSAU, Damares Souza. Logo no início da atividade, o médico trouxe alguns dados sobre as ISTs em Sergipe e destacou a importância dos estudantes entenderem que logo estarão na linha de frente no combate a essas infecções. “Hoje, temos nove mil casos de AIDS notificados no estado, com 1.400 óbitos contabilizados do início do ano até hoje”, informou Almir. O médico disse ainda que não existem mais grupos de risco, sendo obrigatório o uso de preservativo para evitar contrair a doença.
Almir fez referência também a Sífilis, que segundo o médico é um grande problema na atualidade em Sergipe. “A Sífilis é uma IST grave, que vem atingindo muitas pessoas em Sergipe e por esse motivo, voltamos uma atenção especial para a doença”, disse. Na sequência da palestra, o médico falou ainda, sobre outra doença que é a Hepatite e da campanha do Julho Amarelo, que visa seu combate. Ele fez referência especial, a Hepatite B. “É muito importante que os acadêmicos compreendam a importância de prevenir todas as ISTs, Citamos mais uma doença que atinge os jovens principalmente: O HPV, que causa danos tanto a meninas quanto aos meninos”, alertou o especialista.
Riscos e tabus
Agradecendo a presença do médico Almir Santana, Damares disse que o objetivo do evento foi fazer com que os futuros enfermeiros percebam a importância de abordar assuntos relevantes como as doenças sexualmente transmissíveis. “A palestra não se limitou ao conhecimento cientifico, mas foi além, citando os riscos, tabus e preconceitos que muitas pessoas ainda insistem em ter", explicou. Essa postura, segundo ela, prejudica os tratamentos e dificulta as formas de prevenção.
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