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Medicina: oftalmologia oferece vasta área de atuação

Especialidade está na lista das dez áreas com mais profissionais titulados no Brasil, segundo a Demografia Médica
Por: 07/05/2020 - 12:26
Foto: Pixabay
Área de especialização oferece inúmeras vertentes de trabalho

Por Marcele Lima

Antes mesmo de ingressarem no curso de medicina, muitos estudantes focam na especialidade que pretendem seguir, mas, é apenas no final da graduação em que eles realmente decidem seus próximos passos profissionais. Isto envolve a vivência acadêmica, os interesses pessoais, entre outros aspectos. Algumas especialidades são bastante concorridas, como clínica médica, a porta de entrada para muitas outras áreas, a exemplo da pediatria e da ginecologia. 

A oftalmologia, por exemplo, está na lista das dez áreas com mais profissionais titulados no Brasil, segundo a Demografia Médica, realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). E quem nunca ouviu o ditado que diz: “Olhos são a janela da alma?”. Através deles, transmitimos os mais diversos sentimentos, nos conectamos com pessoas, choramos e sorrimos. 

A verdade é que o olho é o portal de acesso ao sistema nervoso central e metade do cérebro está de alguma forma relacionada à visão. O nervo ótico se liga ao tronco cerebral, responsável por controlar funções primordiais na vida humana, como batimentos cardíacos, e é por meio do olho que as imagens são captadas.

Para o oftalmologista Renato Lira, a complexidade da área foi um dos fatores que lhe atraiu. “Sempre achei o mecanismo visual muito intrigante e complexo. Sempre tive atração por microcirurgias. Para mim, foi empolgante fazer cirurgias que requerem precisão, utilizando microscópios operatórios. É uma especialidade que está envolvida com tecnologia avançada, como ultrassonografia, fotografias digitais e diversos tipos de laser”, conta o profissional.

A diversidade do campo de atuação é uma vantagem, segundo dizem os médicos. A oftalmologia vai além de consultórios de correção de grau. Parte dos casos envolve recuperação da visão, correção de problemas que afetam a autoestima e a vida das pessoas. “A prescrição de lentes corretivas resulta em cerca de 80% dos atendimentos no consultório. Mas em 20% dos casos existem diversas doenças próprias dos olhos, como degeneração macular, glaucomas, uveítes, estrabismos, catarata, entre outras. Também há doenças sistêmicas associadas com repercussões oculares e visuais. Portanto, é uma especialidade clínica e cirurgicamente muito rica e atraente, e que exige um grande conhecimento de medicina geral”, afirma o médico Renato Lira.

Para atuar em um desses campos, o médico precisa fazer uma residência, que dura três anos, ou uma pós-graduação reconhecida pelo Ministério da Educação, com carga horária especificada acima de 4 mil horas, bem como é necessário obter a titulação. Também é importante manter-se atualizado, já que constantemente o mundo das ciências médicas descobre tratamentos e tecnologias novas. Estar um passo à frente pode ser o diferencial no mercado de trabalho que possui mais de 13 mil especialistas, conforme o CFM.

Já a remuneração do oftalmologista pode variar de acordo com diversos aspectos que vão desde os regionais ao local onde escolhem trabalhar. Nisso estão incluídas as clínicas privadas, que exigem um investimento inicial alto, o setor público ou o trabalho como acadêmicos e pesquisadores, como explica Renato Lira. “Quanto às oportunidades e rentabilidade, existe muita variação do mercado no país, até mesmo em função da região considerada, mas de forma geral é uma especialidade que ainda tem um campo de atuação aberto. A oftalmologia é muito dinâmica e empolgante. Tratar um paciente e restabelecer sua visão ou evitar sua cegueira não tem preço”, conclui o médico. 

Este 7 de maio é dedicado aos oftalmologistas, que conquistaram a data como reconhecimento pela dedicação desses médicos e coincide com o dia em que foi fundada a Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, em 1930. Já pensou em ser oftalmologista? Venha fazer medicina na UNINASSAU!

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