O isolamento social e a prática do homeoffice influenciam, de forma significativa, na produção de lixo domiciliar. A cidade de Petrolina já registra um aumento de 500 toneladas de lixo domiciliar no mês de março comparado ao ano anterior. O doutor em Recursos Genéticos Vegetais e professor da UNINASSAU Petrolina, Danillo Olegário, entende que esse aumento é algo natural, já que intensificou o consumo de alimentos, seja os que são feitos em casa ou comprados via delivery.
Para ele, o descarte correto da comida é um grande aliado na contenção da covid-19. “A preocupação não é somente com as pessoas que você mora, mas, também, com os profissionais da coleta. Então, o correto é acondicionar o lixo em um primeiro saco plástico e depois de fechado colocá-lo em outro saco. Ficar atento para o preenchimento de até 2/3 da capacidade para evitar rompimentos ou que esse material seja coletado para reciclagem”, explica Danillo.
Para as pessoas que estão com suspeita da doença, a orientação é separar uma lixeira de uso exclusivo, com sacos de lixos mais resistentes, higienizá-la em seus pontos de contato e vedá-la de forma eficiente para que o vírus não se espalhe por meio dos materiais. O professor acredita que “para um controle maior é preciso ter mais rigidez nesse momento e tratar todas as situações com maior cuidado”.
A implementação dessas atitudes contribui para a redução da contaminação de doenças, principalmente, na disseminação do novo coronavírus e ajudam a proteger os trabalhadores durante o manuseio e armazenamento dos resíduos.
O professor finaliza alertando para a continuidade das medidas pós-pandemia. “É preciso ter essa preocupação, esse hábito, independente do cenário da pandemia. O descarte incorreto de resíduos gera grandes prejuízos e impactos ambientais, além de serem meios de transmissão de diferentes doenças”.
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