O desrespeito às pessoas afrodescendentes ainda persiste no Brasil. Nesse sentido, no dia 22 de junho, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, em parceria com a União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro) Sergipe, promove, às 17hs, a live "Políticas de ações afirmativas para afrodescendentes no Brasil: uma reparação histórica".
Para a discussão, a professora do curso de Pedagogia da Instituição, Analice Alves Marinho, convidou a professora de Filosofia e militante da Unegro Sergipe, Mayra Santos. Elas irão abordar o papel dos afrodescendentes na experiência histórica brasileira e as políticas públicas destinadas a essa parcela da população. "As professoras discutirão as propostas da Lei 10.639 (10/01/2003) e o seu objetivo de auxiliar na transformação da política educacional e social brasileira. A partir da comparação entre os objetivos da Lei 10.639 e a sua aplicabilidade nas escolas brasileiras, será discutida a importância de se promover uma reparação histórica dos povos afrodescendentes no Brasil e trilhar novos caminhos para a luta antirracista", disse Analice.
Ela ressaltou que é cada vez mais necessário, principalmente atualmente, abordar esse tema. "Nessa live, também teremos o sorteio dos livros ‘Pequeno Manual Antirracista’, da autora Djamila Ribeiro e ‘Racismo Estrutural", de Silvio Almeida, além de brindes. As regras do sorteio estão no Instagram da Unegro Sergipe", informou a professora.
"O racismo pode se manifestar tanto em nível individual, como em nível institucional, através de políticas como a escravidão, o apartheid, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo, dentre outros", destacou Analice. Ela explicou que, embora o racismo associe-se ao preconceito contra os negros, pode se manifestar contra qualquer raça ou etnia.
Comentários