Até o final desta semana, os brasileiros terão pago R$ 1 trilhão em impostos. A marca será registrada pelo Impostômetro instalado na frente da Faculdade UNINASSAU em Natal, na Avenida Engenheiro Roberto Freire e chega mais cedo este ano. Em 2016, a calculadora de tributos alcançou a cifra apenas em 5 de julho. Neste ano, a previsão é que a virada ocorra em algum momento entre amanhã (15) e a sexta-feira (16), de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), responsável pela metodologia de cálculo.
Além do impacto, os números trazem um alerta: uma pesquisa do próprio instituto mostra que o Brasil é um dos piores países do mundo em reverter a arrecadação em bem estar para a população. Esses são os números do Índice de Retorno e Bem Estar Social (IRBES) que colocam o nosso país em 30º lugar, bem atrás de outras nações como Austrália (1º colocado), Coreia do Sul (2º) e Estados Unidos (3º).
Para se ter uma ideia, os mais de R$ 990 bilhões registrados essa semana renderiam mais de R$ 191 milhões se aplicados na poupança. O valor corresponde também a mais de 2,2 bilhões de cestas básicas. Em 2017, o brasileiro trabalhou 153 dias apenas para pagar impostos. Em nível estadual, os potiguares terão pago até sexta-feira mais de R$ 6,5 bilhões. Todos os dados estão disponíveis no site do Impostômetro <http://www.impostometro.com.br>.
O valor exibido no contador considera todos os montantes arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. O Impostômetro é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo. Em parceria com o Grupo Ser Educacional, o equipamento está instalado em diversas unidades das faculdades espalhadas pelo Brasil.
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