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III Congresso multidisciplinar de Saúde tem início no Recife

Especialistas discutiram sobre as doenças transmitidas pelo aedys aegypti e os avanços no combate aos vírus
Assessoria de Imprensa Por: Rafael Duarte 20/10/2016 - 15:12 - Atualizado em: 20/10/2016 - 17:25
Imagem mostra professores palestrando
Foram debatidos assuntos relacionados às arboviroses, turbeculose e hanseníase
A terceira edição do Congresso Multidisciplinar de Saúde, promovido pela UNINASSAU acontece até este sábado (22) no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento começou na manhã desta quinta-feira (20) com I Congresso Nacional de Biomedicina e Farmácia. O tema escolhido para as mesas de discussão são as perspectivas de Mercado e Atualidades no Cuidado com a Saúde.
 
A primeira roda de debates do dia abordou as doenças negligenciadas e arboviroses. O médico veterinário e pesquisador da Fiocruz-PE, Lindomar Pena, apresentou ideias e o cenário relacionados ao zika virus e a rápida propagação da doença no país desde 2015. O pesquisador destacou a preocupação em não somente buscar possíveis tratamentos, mas também desenvolver estudos para frear os impactos causados pelo zika-virus. “Existem projetos para desenvolver protótipos de vacinas e um tratamento que infecta o vírus in vitro”, revelou Lindomar. Somente em 2015 foram mais de 10 mil casos da doença.
 
No segundo momento do congresso, a pneumologista Aline Rozerlin traçou um panorama sobre os casos de chikugunya no país. A especialista, que também é investigadora da Corte Brasileira da Febre Chikugunya, alertou sobre a rápida disseminação da doença.  Ela também alertou sobre a população enfrentar condições adversas para o controle da doença. “Além da sociedade não ter imunidade ao vírus, pois ainda não há vacina, a transmissão é continua. A demanda é muito grande para a quantidade de especialistas capazes de atender. O mais importante é a prevenção, através de repelentes e eliminação dos pontos de proliferação do mosquito”, constatou a pneumologista.
 
Para encerrar o debate, a gerente de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Microbactérias da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Daniella Travassos, abordou o combate à tuberculose e hanseníase. O foco foram os planos de ação mundiais determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A meta é erradicar a tuberculose no mundo até o ano de 2035. No Brasil, a expectativa é que seja possível diminuir os casos em 10% a cada ano, até 2020. A situação é ainda mais delicada em Pernambuco, onde somos o segundo estado com o maior índice de mortalidade pela doença”, destacou Danyella. Para a erradicação da hanseníase foi implantado o Plano Integral de Combate à doença, que busca um mundo livre da patologia até 2020. 
 
Ao final do evento, os conferencistas responderam às perguntas do público. O Congresso continua a tarde com a segunda mesa-redonda do dia, com o tema Gestão e Empregabilidade.
 

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