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Finanças pessoais, 13º e dívidas no fim do ano

Muitas pessoas começam o ano endividadas por não organizar o orçamento doméstico
Assessoria de Comunicação Por: 31/12/2021 - 11:44 - Atualizado em: 31/12/2021 - 11:46
por Renato Araújo 
 
Em meio as comemorações de fim de ano, os consumidores, na maioria das vezes, aproveitam o décimo terceiro salário para comprar um móvel ou um eletrodoméstico novo, reformar a casa, fazer uma viagem ou presentear alguém. Mas, se não houver planejamento, o risco de começar janeiro endividado é grande, e, nessas horas, é preciso ter cautela.  
 
Segundo o professor Olacyr Cavalcanti, coordenador do curso de Administração e Ciências Contábeis da UNINASSAU- Centro Universitário Maurício de Nassau, de Campina Grande, para quem recebeu 13º salário, o primeiro passo é se livrar das dívidas, e, se sobrar algum dinheiro, pensar nas compras. “Antes de pensar em comprar qualquer coisa, primeiro pague as dívidas pendentes, para não ir acumulando”, sugeriu. 
 
Olacyr sugere dividir o 13º da seguinte forma: 40% para as dívidas e 20% para investimentos; o que sobrar, usar para comprar algo. “Negocie os débitos. As empresas estão sempre abertas a negociação e, muitas vezes, com juros bem abaixo do mercado”, destaca.   
 
Como existem juros em toda dívida, ele pontua que o mais importante é sair do chamado “ciclo vicioso”. Muitas vezes, um décimo terceiro salário poderá fazer o consumidor respirar um pouco no novo ano.  Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), a previsão é que, em 2021, cerca de 12 milhões de brasileiros terminarão o ano endividados.  
 
Segundo o especialista, a dica é deixar as compras para o mês de janeiro, no qual a maioria das lojas realizam liquidações, sendo possível comprar algo mais em conta. “Adiar as compras para pagar parte das dívidas já é um bom começo para o consumidor ter algum recurso em caixa para o início de ano”, afirmou.  
 
“As pessoas precisam entender que as dívidas fazem parte da vida e podem ajudar o consumidor a ter crédito na praça. Só não a deixem tomar conta do orçamento”, sublinha. Ainda conforme Olacyr, a palavra-chave é equilíbrio, especialmente para os consumidores que não têm facilidade para controlar a vida financeira.

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