*Por Elaine Guimarães
Colocar uma ideia no mercado com custos relativamente baixos é a premissa de uma startup. O termo nasceu nos Estados Unidos, durante a década de 1990, a partir da popularização de empresas relacionadas ao segmento tecnológico do Vale do Silício.
No cenário atual, esse novo modelo de empreendedorismo atrelado à tecnologia e com crescimento exponencial vem conquistando cada vez mais adeptos. "A mentalidade empreendedora está se modificando aos poucos. As startups são fomentadoras de ideias e negócios e, para isso, as pessoas precisam arriscar e aprender com os erros”, explica Luiz Fernando Gomes, Head do Overdrives, centro de inovação de startups localizado no Recife.
Dentro dos ecossistemas de startups há ações que irão apoiar o desenvolvimento desses negócios, disseminando a cultura empreendedora até chegar em um patamar de importância, ou seja, consolidada e com captação de clientes. Entre essas fomentadoras estão as aceleradoras. Como o próprio deixa a entender, elas são responsáveis pela evolução de uma startup.
Como funciona a aceleração?
"O objetivo de todas as aceleradoras, independente das estratégias adotadas, é levar aquela startup, que está no estágio A, para o B. Por conseguinte, ultrapassar esta fase em um tempo menor do que ela levaria fora de uma aceleradora. Por isso, o nome. Logo, este processo de aceleração permite que as startups façam mais em menos tempo", pontua o Head.
As startups são acompanhadas por um período, que varia entre três e seis meses, no qual, concomitantemente, há uma condução direta do negócio e investimento financeiro no início do processo.
Diferente das incubadoras, que abarcam empresas com segmento mais tradicional e visam um retorno de médio a longo prazo, as aceleradoras possuem a estruturação de negócios em tempo mais reduzido e com retorno do capital investido em curto prazo.
Com isso, a aceleradora analisa a possibilidade de se tornar sócia dessa corporação. “Eu chego para a sua startup e explico que vou investir R$ 100 mil e terei até dois anos para decidir se quero 10% do lucro da empresa ou não. É por isso, que essa modalidade é considerada de risco”, ressalta Luiz.
Qual o momento para procurar uma aceleradora?
“Geralmente uma startup entra em uma aceleradora quando está começando no mercado. Quando uma empresa neste segmento começa a tracionar, torna-se interessante para as aceleradoras. Ou seja, quando essa startup, minimamente, provou-se - com captação de clientes - inicia-se, juntamente, com a aceleradora o processo de escalada, de crescimento exponencial”, explica Luiz Fernando Gomes.
Vale ressaltar que não se pode ir em busca de um investidor para o empreendimento e esperar que este apoio venha de imediato. Nesta fase, há a necessidade de diálogo e construção de confiança, em um primeiro momento, com a aceleradora.
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