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Faculdade produz máscara face shield com impressora 3D

Assessoria de Comunicação Por: Rayanne Bulhões 15/05/2020 - 15:29 - Atualizado em: 18/05/2020 - 12:26
A Faculdade UNINASSAU Belém, por meio das graduações em engenharia,  confecciona máscaras face shield. Uma equipe de professores revezam-se, no laboratório de engenharia mecânica, na unidade Quintino Bocaiuva, na produção do primeiro lote com 200 unidades. A expectativa é que o equipamento de proteção individual (EPI) fique pronto até o dia 25 de maio. 
 
A iniciativa, chamada "Projeto Atitude 3D", atende a uma demanda local pela escassez de EPIs, principalmente nas unidades básicas de saúde. A haste de encaixe do equipamento foi projetada para uma impressora 3D. Cada impressão dura 20 minutos e são produzidas, em média, 30 unidades ao dia.
 
O modelo do protótipo foi adquirido na internet, gratuitamente, e readaptado - tanto o design, como o tempo de impressão de cada peça - pelo professor da UNINASSAU, Rodrigo Galvão. "Nós utilizamos alguns softwares para otimizar o tempo de fabricação. O que era feito em 40 minutos, reduziu para 20 minutos. Um custo que era de R$36, ficou em R$3,50 a unidade. Assim, seguimos ajudando, na certeza de que embora a doença possa tirar vidas, ela não remove a nossa responsabilidade e esperança com o próximo", disse o também engenheiro, Rodrigo Galvão.
 
A máscara face shield é um dos itens essenciais dentro de um EPI. Ela funciona como primeiro isolamento físico nos profissionais de saúde. Os equipamentos barram qualquer possível contato com gotículas de pacientes contaminados, lançadas durante a fala ou tosse, por exemplo. Com a proteção, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos da saúde ficam mais protegidos de contaminações, principalmente, por meio dos olhos, boca e nariz.
 
Em uma segunda etapa, os estudantes da UNINASSAU irão ajudar nas montagens das viseiras de acetato e nas colocações de elásticos. Segundo o coordenador das graduações em engenharia, Luis Tadaiesky, a comunidade acadêmica está engajada na atividade de responsabilidade social. "Neste momento difícil, o papel dos cursos de Engenharia é, dentro de suas competências, ajudar a população. A gente sabe que é um momento complicado e que necessita de empatia. Nós estamos, de certa forma, retribuindo a ajuda que os profissionais da saúde exercem frente à pandemia do novo coronavírus", falou o gestor.    
 

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