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Faculdade oferece atendimento bucal a criança Warao

Os serviços acontecem todas às quartas-feiras, até 9 de junho, de 8h às 12h, na unidade UNINASSAU Quintino Bocaiúva
Assessoria de Comunicação Por: Rayanne Bulhões 24/05/2021 - 15:41 - Atualizado em: 24/05/2021 - 15:52
Os serviços acontecem todas às quartas-feiras, até 9 de junho, de 8h às 12h.
A Faculdade UNINASSAU Belém - por meio da clínica-escola de Odontologia - vai atender, até 9 de junho, cerca de 60 indígenas venezuelanos da etnia Warao. O projeto é uma parceria da Instituição de Ensino Superior  (IES), com a Defensoria Pública. Esta é a primeira etapa do projeto e reúne - inicialmente - crianças, moradoras do abrigo municipal, no bairro de São Brás.  Os serviços acontecem na unidade Quintino Bocaiúva, todas às quartas-feiras, de 8h às 12h.  
 
A ação entrou para o calendário de Responsabilidade Social da UNINASSAU Belém. Uma equipe da Defensoria e gestores da graduação estiveram no abrigo, ainda no final de abril, para fazer uma avaliação e o diagnóstico da saúde bucal dos indígenas. Após essa análise, eles foram chamados para realizarem os tratamentos dentro faculdade. A ação conta com apoio de interpretes e representantes da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA).
 
O serviço da clínica-escola da UNINASSAU Belém conta com a participação de docentes e acadêmicos do nono semestre da graduação de Odontologia. Para a coordenadora acadêmica e uma das gestoras do projeto, Leila Hanna, esta é mais uma programação pensando no bem-estar da comunidade. "Esses indígenas estão sem tratamento odontológico. Então, a ideia é atender a todas as necessidades bucais deles. Vamos fazer exodontia, que é a remoção cirúrgica de dentes, restaurações, limpeza dental e radiografias.  Cada visita terá, em média, o atendimento de 16 crianças", disse.
 
Esta é uma iniciativa inédita, entre as IES paraenses, de levar os Warao para dentro da clínica-escola de odontologia de uma faculdade. "Nós estamos propiciando aos nossos alunos uma experiência única, que é justamente atender a comunidade indígena. Nesse caso, os acadêmicos precisam de um interprete para que possam executar a reabilitação bucal. Essa experiência poderá, também, servir como vivência para aqueles que almejam concurso público, como o da Fundação Nacional do Índio, a Funai", finaliza a professora, Leila Hanna.
 

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