Que o exercício físico é importante para a saúde e longevidade, grande parte da população tem consciência. Mas, em meio a uma grande pandemia causada por um vírus, praticar exercícios físicos contribuem para melhorar o sistema imunológico?
Segundo o professor do curso de Educação Física da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Lucas Fillipe Mota Florêncio, a prática de atividades físicas vai mais além e pode ser considerada um grande remédio preventivo. “Desde o início do nosso século, o exercício físico é visto como uma intervenção não medicamentosa que tem efeitos positivos desde a constituição física à condição mental dos indivíduos”, explica o profissional.
Lucas Fillipe explica que a única coisa realmente nova para crianças, adultos e idosos é estar impossibilitado de ir e vir para onde quiser, quando quiser e como quiser. Sendo assim, esta situação tem uma série de efeitos negativos. “Da imobilidade física (sedentarismo; inatividade) somos levados a doenças crônicas não transmissíveis (obesidade, diabetes, dislipidemia), da imobilidade social (isolamento e distanciamento) somos levados à solidão, tristeza, saudade, angústia, ansiedade”, afirma o professor. “Tanto a imobilidade física como a imobilidade social podem contribuir para a depressão do sistema imune, ou seja, diminuição da capacidade de defesa do corpo contra agentes internos e externos”, complementa.
Ainda segundo Lucas Fillipe, o exercício físico, quando praticado de forma sistemática, regular, moderada, aliado a uma boa hidratação e uma boa alimentação, é um grande amigo nesta situação tão atípica, tanto nos prevenindo de sermos acometidos de outras doenças, como promovendo uma melhor capacidade do sistema imunológico se defender da Covid-19. “Se movimentem, movimento é vida!”, conclui o professor.
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