O mês de abril, especialmente dia 02, é reservado para informar sobre os Transtornos do Espectro Autista (TEA), reduzindo a desinformação e o preconceito com as pessoas que têm a síndrome neuropsiquiátrica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam 70 milhões de pessoas no mundo com espectro autista e, no Brasil, a estimativa chega a dois milhões.
O TEA engloba uma série de quadros comportamentais diferentes. “Os mais comuns são a limitação comunicacional, ou interação social, e os hábitos repetitivos e restritivos. Não olhar nos olhos, brincar com parte especifica de um brinquedo por até horas, manter sempre a mesma expressão facial em situações diversas e não atender quando é chamado pelo nome são alguns dos sinais apresentados”, pontua a psicóloga e professora da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Samara Oliveira.
Para o diagnóstico não há sinal físico, nem a realização de exames laboratoriais, ele é clínico. Ou seja, ele é realizado por observação do comportamento e coleta de informações. “O diagnóstico é feito pelo neurologista ou neuropediatria, mas precisa de uma avaliação multidisciplinar, como a neuropsicológica e de um fonoaudiólogo. O tratamento também é multidisciplinar, envolvendo médico, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e nutricionista”, explica.
Quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, melhores os resultados. O espectro autista tem intensidades e formas diferentes de expressão em cada indivíduo. Entre os tipos estão: Síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Autista e Transtorno Desintegrativo da Infância, este último é considerado o mais grave e incomum.
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