Por Mark Nascimento
A pele é o maior órgão do corpo humano e a principal barreira de proteção contra diversas doenças, demandando cuidados especiais e refletindo diretamente o estado de saúde e bem-estar. O uso diário de protetor solar é essencial para protegê-la dos danos causados pela radiação ultravioleta (UV), prevenindo o envelhecimento precoce e os efeitos nocivos da exposição prolongada ao sol.
Julio Oliveira, enfermeiro e coordenador do curso de Enfermagem da UNINASSAU Maceió, destaca os danos que a pele pode sofrer ao ser exposta ao sol sem proteção. “Envelhecimento precoce, manchas causadas pelo aumento de melanina, rugas e queimaduras solares, variando de vermelhidão e dor (grau I) até bolhas e descamação (grau II), dependendo do tempo de exposição”.
O câncer de pele é mais comum do que se imagina, pois a radiação UV pode causar alterações no DNA das células da região, resultando no desenvolvimento de tipos de câncer, como o melanoma e o carcinoma basocelular. “A exposição ao sol também enfraquece o sistema imunológico da pele, reduzindo sua defesa contra infecções e inflamações. Por isso, o recomendado é o uso diário de protetor solar com FPS mínimo de 30 para proteção contra raios UVA e UVB. No caso de pessoas muito claras, o indicado é FPS 50 ou mais”, sugere o especialista.
Porém, muitas pessoas esquecem de aplicar o cosmético em áreas diretamente expostas ao sol, como orelhas, nuca, dorso das mãos, pernas e pés. Além disso, regiões cobertas por roupas, como costas, peito e abdômen, também precisam de atenção. “A reaplicação do protetor solar varia conforme a recomendação do fabricante, considerando fatores como absorção, resistência à água e ao suor. Em geral, é indicado reaplicá-lo a cada 2 horas ou após transpiração intensa e mergulhos, quando a aderência à pele diminui”, destaca Julio Oliveira.
O uso diário desse produto ajuda a prevenir manchas na pele agravadas pela exposição ao sol, como melasmas, manchas decorrentes de cicatrização e outras alterações de pigmentação. “Quem pratica esportes ao ar livre deve adotar cuidados extras, como usar óculos escuros, chapéus ou bonés e roupas com proteção UV. É recomendado optar por protetores solares à prova d'água e praticar atividades em horários de menor intensidade solar, antes das 10h ou após as 16h”, finaliza o coordenador de Enfermagem da UNINASSAU Maceió.
Comentários