Clicky

Selecione a cidade
0800 281 9999

Notícias › Educação


Especialista alerta sobre os riscos do tabagismo para a saúde bucal

O índice total de fumantes com 18 anos ou mais no país é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres
Assessoria de Comunicação Por: 31/05/2023 - 09:47
O hábito de fumar frequentemente também está associado a outros problemas como periodontite, cáries e mau hálito
O hábito de fumar frequentemente também está associado a outros problemas como periodontite, cáries e mau hálito

Por Giovanna Pordeus

O tabagismo é considerado, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença crônica que traz inúmeros malefícios a quem a possui, e o número de dependentes da nicotina no Brasil é elevado. De acordo com um levantamento realizado em 2021 pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que compõe o Ministério da Saúde, o índice total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres. No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, é importante ressaltar a relação de causa e consequência entre o produto e a doença.

O tabaco pode afetar diretamente a saúde bucal de um indivíduo, sendo capaz de aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de tumores nessa região. O câncer bucal é uma condição grave que pode se manifestar de várias formas, como por exemplo por meio de úlceras, feridas, manchas brancas ou vermelhas, inchaço e dor persistente na boca. O hábito de fumar frequentemente também está associado a outros problemas como periodontite, cáries e mau hálito.

“A fumaça do cigarro contém uma variedade de componentes químicos tóxicos e cancerígenos que ampliam as chances de desenvolvimento de câncer bucal, incluindo tumores no palato, lábios, língua, gengiva e garganta. Isso acontece porque, ao entrar em contato com a boca, o tabaco prejudica as células da mucosa e reduz a capacidade de regeneração e proteção dela, tornando-a mais vulnerável à influência de agentes ofensivos como vírus e fungos e bactérias”, explica o coordenador do curso de Odontologia da UNINASSAU Petrolina, Artur Paiva Neto.

O especialista alerta que para evitar o desencadeamento do câncer bucal pelo tabagismo, é necessário tratá-lo e eliminá-lo. “Para evitar o vício em nicotina, a melhor maneira é se desvencilhar ao máximo do uso da substância e da exposição à fumaça do cigarro. Quando já está desenvolvido, os tratamentos disponíveis para auxiliar a erradicar incluem terapias de reposição de nicotina, tratamento medicamentoso com acompanhamento médico e odontológico, programas de apoio e psicoterapia, informa.

Comentários