O Brasil é um país de empreendedores, afirma levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado em 2019. São 52 milhões de brasileiros que acreditaram em uma ideia e possuem negócio próprio. E ter uma formação superior com direcionamento para o empreendedorismo faz toda diferença na hora de apostar em um segmento.
É possível ser biomédico empreendedor, advogado empreendedor, fisioterapeuta empreendedor, contador empreendedor. “A inciativa de implementar disciplina, eventos, mostras, entre outras, direcionadas para o empreendedorismo busca preparar profissionais visionários, criativos e com capacidade de relacionamento interpessoal”, afirma a coordenadora acadêmica da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Victória Carvalho.
O que leva ao brasileiro empreender? O levantamento aponta que independência financeira e fonte de renda são as causas principais para mergulhar no mundo dos negócios. “Esse é o perfil dos novos estudantes, dos novos profissionais, e precisamos potencializar e qualificar essas práticas. Por isso a importância de produzir, no ambiente acadêmico, soluções empreendedoras para prepara-los para o mercado”, pontua o diretor da Instituição, administrador e empreendedor, Sérgio Murilo Correa.
Hoje, o Brasil tem o seguinte perfil de microempreendedor: 57% são homens, faixa etária média de 42 anos, renda domiciliar de R$4.400,00, 40% trabalham em casa, 28% em estabelecimento e outros na rua, feira ou casa ou estabelecimento de clientes. A pesquisa revela que as micro e pequenas empresas representam 27% do PIB Nacional, sendo 9,03 milhões de Microempreendedor Individual (MEIs) no país.
Sérgio frisa que é preciso ir além da formação acadêmica tradicional. “É importante enxergar a profissão além de uma vaga disponível, desenvolver profissionais que criem suas próprias estratégias e possibilidades de gerar trabalho”, explica o gestor.
Cinco maiores desafios na hora de empreender são: Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, Burocracia e Impostos, Inovação e Marketing e Venda.
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