
Por Juan Lapa
Nos últimos anos, o uso por conta própria de medicamentos injetáveis para emagrecimento segue em grande alta pelas pessoas. Contudo, a aplicação indiscriminada desses produtos tem forte impacto na saúde e proporciona um risco ao corpo.
O endocrinologista e professor do curso de Medicina da UNINASSAU Barreiras, Igor Maroso, alerta que a utilização desses emagrecedores sem supervisão médica adequada pode levar a sérios problemas. "O uso errado e sem indicação pode provocar efeitos adversos, como náuseas, diarreia, vômitos, dor abdominal e possíveis complicações mais graves, como pancreatite", afirma.
Além disso, o especialista enfatiza a importância de uma avaliação médica criteriosa antes do início do tratamento. "O uso de versões manipuladas ou alternativas, sem comprovação científica e sem aprovação das autoridades reguladoras, representa um risco significativo à saúde. Essas substâncias podem ser ineficazes, conter impurezas ou ter doses inadequadas, expondo os usuários a sérios riscos".
É fundamental que o uso de emagrecedores seja realizado apenas sob orientação médica, com acompanhamento adequado para monitorar possíveis efeitos contrários e garantir a eficácia do tratamento. A automedicação e o uso de versões não aprovadas devem ser evitados para prevenir complicações.
"Opte sempre por métodos com evidência científica e indicação por especialistas, aliados com atividade física e uma alimentação equilibrada, para chegar ao seu objetivo. Independentemente da sua finalidade ser a manutenção do peso, emagrecer ou ganhar massa muscular, não recorra a qualquer tipo de medicamento milagroso", conclui Igor Maroso.
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