Por Lívia Monteiro
A nova dinâmica mundial exige estarmos constantemente atualizados e atentos às novas técnicas da profissão que exercemos, especialmente em uma sociedade hiperconectada, onde novas informações não param de chegar a cada minuto. Contudo, apesar de parecer atual, essa busca acadêmica para estar sempre atualizado é um conceito antigo, discutido no Brasil desde meados dos anos 70 e 80.
A Educação Continuada determina nunca ser tarde demais para adquirir conhecimento e o bom profissional deve estar permanentemente em busca de aperfeiçoar suas habilidades. Para isso, o indivíduo deve, ao longo de sua vida, procurar novas formas de aprendizagem, seja por meio de uma graduação, pós-graduação, cursos especializados, workshops, dentre outros. Se antes essa era uma exigência apenas para profissionais da saúde, educação e tecnologia, a educação permanente ganhou um novo nome e passou a compor diretrizes e políticas públicas específicas para cada área de atuação.
Para alguns, a ideia de continuar estudando por tempo indeterminado pode ser um pouco desesperador, mas, cursar uma segunda graduação ou até mesmo ingressar na universidade após aposentar-se, é uma realidade para muitos. Segundo Eliane Esmeraldo, coordenadora do polo de Educação a Distância do UNINASSAU – Centro Educacional Maurício de Nassau em Juazeiro do Norte, independentemente da idade, nunca é tarde para buscar conhecimento. “Tenho alunos de EAD que são aposentados e, por incrível que pareça, são mais comprometidos, com mais responsabilidade, que melhor administram o tempo de estudo e mais tiram dúvidas”.
Muitas instituições de ensino ofertam cursos on-line com certificação com reconhecimento nacional e internacional. Há, ainda, empresas que dispõem de educação permanente para aprimorar o desempenho dos colaboradores, promovendo ferramentas para o desenvolvimento pessoal e de trabalho para cada um. “Educação continuada é perceber a dificuldade do mercado e abraçar essa carência como uma oportunidade. Ou seja, aprender para fazer parte desse diferencial. O mercado exige, e só se aprende estudando”, afirma Eliane.
Comentários