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Disforia de gênero foi tema de debate na UNINASSAU

Estudantes de Medicina puderam conhecer relatos de pais e filhos que vivem com o transtorno no ambiente familiar e entender melhor as necessidades desses pacientes
Assessoria de Comunicação Por: Melissa Fernandes 25/04/2017 - 15:41 - Atualizado em: 04/05/2017 - 17:06
Imagem mostra palestrante durante evento
A palestrante convidada é antropóloga com pós-graduação e mestrado na área

No dia 24 de abril, o Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU, através da coordenação do curo de Medicina, realizou para os estudantes da área a palestra Família e disforia de gênero na Infância e Adolescência: entre tensões e afetos. O evento aconteceu no auditório da unidade Boa Vigem, das 16h30 às 18h30, quando a professora doutora Luciana Maria Ribeiro de Oliveira, ministrou o tema que vem sendo amplamente discutido na atualidade.

A palestrante convidada é antropóloga com pós-graduação e mestrado na área, além de ser pesquisadora acadêmica em temas relacionados as questões urbanas e visuais, como a violência, a criminalidade, cárcere e sociabilidades, além de estudar as identidades de gêneros e a transexualidade. Sua participação proporcionou aos alunos o contato com uma pessoa com relatos de experiências familiares sobre a disforia de gêneros e que abordou o lado da criança e do adolescente, e também da mãe, que convivem com o desconforto persistente com o sexo imposto no nascimento e por um sentimento de inadequação no papel social deste gênero.

Betinha Fernandes é médica pediátrica e professora da UNINASSAU, com especialidade a hebiatria. Para ela, os discentes precisam conhecer os processos de descobertas e os conflitos familiares entre as crianças e os adolescentes com disforia de gêneros em cada etapa da vida familiar, social e escolar. Assim, poderão prestar um atendimento médico e social responsável e o acompanhamento adequado para a saúde física e psicológica do paciente. “Por meio desse debate tivemos a oportunidade de oferecer aos nossos futuros médicos um maior aprendizado clínico e trazer uma maior sensibilização para os casos com transtornos de identidade de gênero e disforia. Estamos formando profissionais mais experientes e humanos”, finaliza. 

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