
Pensando em manter a forma durante a quarentena, a população está recorrendo a dietas restritivas como low carb, detox e dukan. Mas, essa não é a melhor escolha em tempos de isolamento social. A restrição de nutrientes pode levar a alterações no sistema imunológico, deixando o corpo mais exposto a infecções.
O nutricionista e coordenador do curdo de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Rafael Pinheiro, destaca que “o cenário atual tem levado a rotinas com menor gasto energético, então não adianta reduzir consumo de carboidratos, como pães, batata, arroz, macarrão, em um momento que precisamos de maior energia para funcionamento completo do nosso corpo”.
As dietas low carb e Dukan, normalmente são ricas em verduras, legumes e proteína, mas pobres em fibras, vitaminas e carboidratos. Comer pouca quantidade ao longo do dia e eliminar determinados grupos alimentares não é a melhor opção para esse momento, diz o nutricionista.
Anemia, franqueza, mal estar, tontura, hipovitaminose são alguns dos sintomas que os praticantes das dietas podem apresentar. Pinheiro ainda ressalta que a restrição de alimentos pode aumentar o nível de cortisol (hormônio do estresse), elemento comprovado por diminuir a imunidade.
O que comer na quarentena?
A ideia é comer bem, carboidratos, proteínas, gordura boa, minerais e vitaminas devem estar no cardápio. Pinheiro indica o consumo de pelo menos três tipos de frutas, e de quatro a cinco tipos de vegetais, diariamente. “Além das proteínas origem animal, como leite, ovos, carne, frango e peixe; e de origem vegetal, como castanhas, feijões, ervilha, grão de bico, soja", acrescenta.
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