Clicky

Selecione a cidade
0800 281 9999

Notícias › Educação


Dias muito quentes demandam cuidados com a saúde e bem-estar dos pets

Veterinária explica como reconhecer os sinais de desconforto térmico nos animais
Assessoria de Comunicação Por: 13/04/2023 - 14:10 - Atualizado em: 13/04/2023 - 16:55
Os tutores precisam estar atentos e desenvolver estratégias para minimizar os desconfortos causados pelo calor
Os tutores precisam estar atentos e desenvolver estratégias para minimizar os desconfortos causados pelo calor

Por Cecília Vieira

Assim como os humanos, os pets também sentem os impactos dos dias mais quentes. Os tutores precisam estar atentos e desenvolver algumas estratégias para minimizar esses efeitos, preservando a saúde dos animais. Mantê-los em locais arejados, sombreados e sempre deixar o bebedouro cheio com água gelada, de preferência, são algumas medidas que contribuem
para o bem-estar deles.

Por meio do suor, a temperatura corporal é equilibrada e há a eliminação de fluidos e toxinas do organismo, no entanto, os animais não transpiram como os humanos. No caso deles, a perda de calor ocorre no ato de "arfar" - eles ofegam de forma constante e rápida e assim se tem a dissipação dos fluidos pelo focinho, ou seja, quando o focinho está frio e úmido significa que eles estão suando.

De acordo com a médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU, campus Graças, Priscila Leite, é importante considerar este sinal para perceber o conforto ou desconforto térmico dos bichos. "Além disto, mantê-los em locais ventilados, escolher um horário em que o sol está mais ameno quando for realizar os passeios, e ter atenção quanto a hidratação deles é fundamental. Para as pessoas que costumam levar os seus pets à praia ou aos parques, essa atenção deve ser redobrada, não devem deixá-los expostos de forma constante ao sol, e também precisam ter cuidado com os coxins, as 'almofadinhas das patas', que são sensíveis e podem sofrer queimaduras", orienta.

Ainda segundo a veterinária, o calor pode gerar mal-estar e algumas raças possuem uma maior predisposição. "Animais que têm o focinho curto, chamados braquicéfalicos, são os mais suscetíveis porque essa anatomia do focinho permite que o ar quente seja aspirado rapidamente e o sistema respiratório deles não dissipa o calor. Dentre os sintomas que servem de alerta para que o indivíduo reconheça que o seu pet não está bem estão o aumento exacerbado do ritmo respiratório, dificuldade respiratória, cianose (cor azulada/acinzentada principalmente na língua), prostração ou ainda resistência ao esforço. É importante salientar que nesses casos, o animal deve ser levado imediatamente ao consultório veterinário", explica.

Confira algumas dicas e cuidados:

  • Se o tutor for levar o seu animal para passear, deve-se optar pelos horários em que o sol está mais ameno, como antes das 8h e após às 16h;
  • uso de protetor solar específico para os pets (o uso de protetor solar humano é proibido por possibilitar intoxicações);
  • checar se o animal tem água o suficiente (pode-se acrescentar cubos de gelo na água);
  • fornecer aperitivos ricos em água também contribuem com a hidratação;
  • sempre manter o animal em locais arejados;
  • no caso dos animais que possuem muita pelagem, pode-se diminuir esses pelos por meio das tosas para aliviar o calor.

 

Comentários