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Diabetes Infantil: orientações básicas sobre a doença

Informações sobre o tema se tornam fundamentais para pais e/ou responsáveis
Assessoria de Comunicação Por: 20/11/2023 - 16:56 - Atualizado em: 28/11/2023 - 12:54

Por Letícia Porat

O diabetes é uma condição desafiadora e, quando se trata de crianças, os desafios podem ser ainda mais complexos. O diagnóstico na infância não apenas impacta a vida da criança, mas, também, a dinâmica familiar e a comunidade ao redor. Neste mês de novembro, em que é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, é crucial entender sobre a gestão da doença, especialmente em crianças e no apoio que elas necessitam.
 
O diagnóstico desta enfermidade é realizado a partir da avaliação de um profissional de saúde por meio de exames laboratoriais como glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada e teste de tolerância oral. Segundo o Luiz Carlos França, especialista em Saúde da Criança e do Adolescente e professor do curso de Enfermagem da UNINASSAU Rio de Janeiro, os principais sintomas na infância aparecem quando o jovem sente muita sede, perde peso muito rápido, possui muita vontade de fazer xixi, tem dificuldade em enxergar e tem muita fome. No entanto, esses sintomas, às vezes, não ficam muito claros, principalmente se o pequeno não souber falar ainda.
 
Isso reforça a necessidade de conscientização e atenção constante dos pais e/ou responsáveis. Pois, caso haja a percepção desses sinais, o menor deve ser encaminhado imediatamente para o médico. É importante garantir que a criança compreenda a importância do tratamento e se sinta apoiada. Porém, é igualmente importante que os cuidadores saibam a origem e prosseguimento da enfermidade.
 
Além disso, de acordo com Luiz, algumas complicações crônicas são decorrentes principalmente do controle inadequado, do tempo de evolução e de fatores genéticos da doença. “As complicações crônicas microvasculares englobam a nefropatia diabética (lesão renal), a retinopatia diabética (lesão da retina) e a neuropatia diabética (lesão nos nervos periféricos, como mãos e pés). Feridas que demoram para cicatrizar, visão embaçada, infecções frequentes na bexiga, rins e pele também são comuns”, explica.
 
Para o tratamento, o profissional de saúde destaca as principais maneiras de combater os dois tipos da doença. “O tipo 1 deve ser tratado com a administração de insulina, já que o organismo por si só não é capaz de produzir o hormônio. Além disso, o processo necessita de uma dieta e rotina de exercícios adequados ao paciente. Já o método para a diabetes mellitus tipo 2 é alicerçado no controle da glicemia por meio do uso de medicamentos (uso oral e/ou injetável) e pela mudança no estilo de vida, com prática regular de exercícios físicos e seguimento de plano alimentar balanceado”, afirma Luiz.

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