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Dia Mundial de Combate às LER/DORT: fisioterapeuta explica como prevenir

A data, instituída pela OMS, chama atenção sobre a importância de adotar medidas para evitar essas lesões
Assessoria de Comunicação Por: 23/02/2023 - 18:25 - Atualizado em: 28/02/2023 - 09:00
É fundamental que os trabalhadores incorporem algumas medidas preventivas no dia a dia
As LER/DORT abarcam uma série de doenças que são causadas pela realização de atividades contínuas e repetitivas

Por Cecília Vieira

28 de fevereiro marca o Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares (LER/DORT) relacionados ao trabalho. Essa data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o propósito de chamar atenção para o tema e alertar a sociedade sobre a importância e necessidade de adotar medidas para evitar essas lesões. Fisioterapeuta da UNINASSAU Graças explica quais são os principais sintomas e como a prevenção pode ser feita.

Segundo o estudo Saúde Brasil 2018, realizado pelo Ministério da Saúde, as Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. Entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos foram notificados e neste período, o total de registros aumentou 184%, passando de 3.212 casos no ano de 2017, para 9.122 em 2016, este levantamento foi feito com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, esses problemas foram mais recorrentes em profissionais do sexo feminino (51,7%), entre 40 e 49 anos (33,6%), e em indivíduos com ensino médio completo (32,7%).

As LER/DORT abarcam uma série de doenças que são causadas pela realização de atividades contínuas e repetitivas durante o trabalho. Esses danos são em decorrência da utilização excessiva de determinados membros do corpo, aliada à falta de tempo da recuperação deles, o que pode ocasionar lesões nas estruturas dos tendões, músculos e ligamentos em consequência do excesso do esforço físico, má postura, dentre outros problemas.  Os sintomas podem se manifestar por meio de inflamação, dor, edema, aumento da sensibilidade, redução da mobilidade, fraqueza muscular e redução progressiva da mobilidade e força. Na maioria dos casos, os membros superiores e inferiores, além da coluna são os mais afetados.

De acordo com a fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da UNINASSAU Graças, Luana Sousa, é fundamental que os trabalhadores incorporem algumas medidas preventivas no dia a dia e em casos de dor ou desconforto busquem de forma imediata ajuda profissional. "Dentre alguns cuidados que podem ser feitos estão a prática de atividades físicas, leves a moderadas, prevenção de comorbidades e alimentação equilibrada. Buscar o atendimento precoce do médico ortopedista e reumatologista, assim como as terapias complementares com a fisioterapia, também é fundamental para evitar a progressão ou cronicidade da doença", orienta.

Para evitar que os profissionais sejam acometidos por essas enfermidades, a fisioterapeuta recomenda ainda o investimento na ginástica laboral, acompanhamento da saúde do colaborador, uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs) e na ergonomia no trabalho.

 

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