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Dia Mundial da Saúde Bucal: o que sua boca diz sobre a sua saúde?

A má aparência dos dentes pode refletir e desencadear problemas graves de saúde
Assessoria de Comunicação Por: 20/03/2024 - 15:46
Por Lívia Monteiro
 
Os problemas bucais mais comuns incluem cáries, gengivite, periodontite, tártaro, placas bacterianas, lesões, aftas e halitose (mau hálito). Mas a má higiene pode afetar não só a cavidade oral, mas, também, o cérebro, o estômago e até o coração, como é o caso da endocardite bacteriana, uma grave doença que atinge as estruturas internas do órgão e pode levar o paciente a óbito em poucos dias.  
 
Doenças crônicas como diabetes, doenças respiratórias, imunológicas e digestivas podem comprometer a saúde bucal. Segundo Jefferson Matos, coordenador do curso de Odontologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte, existem dois grupos de doenças que atingem a cavidade oral, as doenças imunologicamente mediadas e as infectocontagiosas, responsáveis por patologias como mononucleose infecciosa, gengivite e periodontite crônica, endocardite bacteriana, herpes (tipo I e II), candidose bucal e sífilis.
 
“O principal portão de acesso para o organismo é a boca. Quando a gente fala de saúde bucal, temos as doenças que tem relação com o sistema imunológico naturalmente comprometido e as infectocontagiosas, ou seja, bactérias, fungos e vírus, que podem ser transmitidas pela troca de saliva, por meio do contato com o copo, talheres, guardanapos ou até pirulitos”, afirma.
 
A melhor forma de evitar problemas graves de saúde é por meio de uma boa escovação, com uso combinado de creme e fio dental, bem como avaliação periódica com intervalo de três a quatro meses pelo cirurgião-dentista. “Para uma boa saúde bucal, é essencial as consultas regulares para o rastreamento precoce de lesões cancerizáveis, orientações quanto a higiene oral, cuidados com pacientes que utilizam próteses e acompanhamento dos com doenças bucais em estágio inicial”, complementa Jefferson.
 
Enxaguante bucal atrapalha ou ajuda?
 
Há quem não desista de complementar a higiene com o gargarejo de enxaguante bucal de duas a três vezes por dia. No entanto, segundo o Jefferson Matos, essa é uma prática que mais atrapalha do que ajuda. “O enxaguante, apesar de prometer refrescância e sabor por mais tempo, não mata as bactérias causadoras do mau hálito ou da placa bacteriana, por exemplo. Nesse caso, o segredo da boa saúde bucal está na combinação de creme dental, boa escovação e uso regular de fio dental, pois conseguem limpar bem entre os dentes”, explica.  

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