Clicky

Selecione a cidade
0800 281 9999

Notícias › Educação


Dia Mundial da Luta contra a Malária: Saiba quais são os riscos e como se proteger

Em 2020, cerca de 627 mil pessoas morreram em decorrência da doença, sendo 77% crianças com menos de 5 anos
Assessoria de Comunicação Por: 20/04/2023 - 17:10
A data foi instituída pela OMS e tem como finalidade reconhecer o esforço global para o controle efetivo da doença
A data foi instituída pela OMS e tem como finalidade reconhecer o esforço global para o controle efetivo da doença

Por Giovanna Lopes

Em 25 de abril é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Malária, uma infecção parasitária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2007, e tem como finalidade reconhecer o esforço global para o controle efetivo da doença. No Brasil, a maioria dos casos se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins.  

Essa enfermidade é transmitida pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles que é infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. Quando o mosquito infectado pica o ser humano, os parasitas vão até o fígado e entram nas células vermelhas do sangue e rapidamente se multiplicam até o rompimento delas, liberando assim mais parasitas na corrente sanguínea. Nesse processo, os sintomas típicos se manifestam.  

Os sintomas podem começar de 8 a 30 dias após a infecção, com a presença de febre, dor de cabeça, dor nas articulações, vômitos e até convulsões. Se não for tratada logo na fase inicial, ela pode progredir para a forma grave levando à morte em poucos dias. Os óbitos podem ocorrer devido a danos cerebrais ou danos aos órgãos vitais, e a doençae também impacta na redução das células vermelhas no sangue o que pode causar anemia. Em 2020, segundo a OMS, cerca de 627 mil pessoas morreram em decorrência da Malária, sendo 77% das vítimas crianças com menos de cinco anos de idade.

Ainda não existe uma vacina disponível no Brasil. Algumas substâncias capazes de gerar imunidade estão sendo estudadas no mundo todo, mas os resultados encontrados ainda não são satisfatórios para a implantação da vacinação como medida de prevenção. Segundo Bárbara Santos, professora do curso de enfermagem da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, o Ministério da Saúde, por meio de programas estratégicos, disponibiliza gratuitamente recursos para diagnóstico e tratamento dessa patologia no país.   

“O diagnóstico imediato seguido pelo tratamento oportuno são os meios mais efetivos para interromper a cadeia de transmissão e reduzir a letalidade da Malária. Mas é importante que as pessoas estejam atentas às medidas de prevenção, busquem informações sobre locais que são endêmicos, antes de possíveis viagens, façam o uso de repelentes, telas e mosquiteiros, e principalmente, procurar imediatamente o serviço de saúde caso apresente algum desses sintomas”, explica a enfermeira.

Comentários